José Barcelar (Diretor Administrativo da AproLeite), Cláudio Stuart (Diretor da Copas - Cooperativa A...
|
José Barcelar (Diretor Administrativo da AproLeite), Cláudio Stuart (Diretor da Copas - Cooperativa Agrônoma de São Sebastião), Geraldo Maia (Presidente da AproLeite), deputado Aylton Gomes, deputada Eliana Pedrosa e Júnior Toledo (Presidente da Laticínios Araguaia). |
Dirigentes da Associação dos Processadores e Produtores de Leite do DF e Entorno (AproLeite) e presidente de cooperativas foram recebidos nesta quarta-feira (31) pela deputada Eliana Pedrosa e pelo deputado Aylton Gomes. Em pauta, a decisão do Governo do Distrito Federal de acabar com o Programa Nutrindo a Mesa (Nosso Pão, Nosso Leite) no dia 15 de novembro de 2011.
As diretrizes do fim do programa foram definidas com a aprovação da Lei 4.601/2011, que criou o Programa DF Sem Miséria. Eliana explicou aos produtores que o projeto do governo tramitou em tempo recorde na Câmara Legislativa e que não houve tempo de se realizar o devido debate. “Existem muitos parlamentares preocupados com a situação. O projeto do governo foi aprovado da noite para o dia. Não houve debate e hoje temos de exigir que o GDF encaminhe um novo projeto corrigindo essa distorção”, afirmou.
O presidente da AproLeite, Geraldo Maurício Maia, expôs as preocupações da categoria. Segundo ele, além de prejudicar as crianças e idosos que são atendidos hoje pelo programa, a decisão também deixa os produtores apreensivos. “Fomos incentivados a produzir e muitos contrariaram financiamentos com o próprio governo. Há oito meses entregamos leite a quem a Secretaria (Desenvolvimento Social e Transferência de Renda) indica. E eles falam que não têm cadastro para justificar o fim do programa?”, questionou Maia.
A AproLeite entregou um estudo ao gabinete da deputada Eliana. Nele, além de explicar toda situação dos produtores, a entidade enumera os serviços e atividades que serão prejudicados com o fim do programa. Entre eles, programas da Seapa, Emater, Sebrae, e Fape. “Só de financiamento no BRB chegam a R$ 15 milhões, investidos na pecuária para atender os 50 mil beneficiários dos programas”, informou Maia.
A deputada informou, também, que vai realizar uma audiência pública em setembro para discutir o tema. O prazo para se definir o impasse é 15 de novembro. No entanto, a expectativa da categoria é que em outubro tudo já esteja resolvido.
Fonte: CLDF
Nenhum comentário
Postar um comentário