(foto: reprodução) O ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski, preso na manhã deste sábado (31) em Foz do Iguaçu (PR) sob acusaç...
(foto: reprodução)
O ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski, preso na manhã deste sábado (31) em Foz do Iguaçu (PR) sob acusação de estupro de menores, defendeu sua inocência ao chegar a uma delegacia de Curitiba.
"Jamais, jamais [violentei adolescentes]", afirmou o político a jornalistas na entrada do 3º Distrito Policial de Curitiba, por volta das 16h deste sábado. Ele deve cumprir o mandado de prisão preventiva, válido até ordem judicial contrária, na capital paranaense.
Ex-assessor da Casa Civil acusado de estupro é preso no Paraná
Ex-prefeito de Realeza (PR) pelo PT e nomeado assessor da ministra Gleisi Hoffmann no início do ano, Gaievski foi denunciado pelo Ministério Público sob acusação de estupro de vulnerável e favorecimento de prostituição na época em que era prefeito, entre 2005 e 2012.
Segundo a denúncia, adolescentes recebiam entre R$ 150 e R$ 200 por "programa" com o político. Uma delas disse que teve que sair três vezes com o ex-prefeito para que conseguisse um emprego no município. Escutas telefônicas fundamentam a acusação.
Gaievski, que estava foragido desde a última sexta-feira (23), quando foi expedido o mandado de prisão contra ele, disse que vai provar sua inocência. "Tudo vai ser esclarecido", declarou.
O ex-prefeito disse que não se apresentou à polícia porque esperava pela revogação da prisão, solicitada pelos seus advogados à Justiça nesta semana.
Segundo o delegado Rafael Vianna, que coordenou a prisão do ex-assessor, Gaievski não resistiu à prisão, feita em um apartamento de familiares do político em Foz do Iguaçu, e permaneceu "tranquilo" e "sereno" durante a viagem até Curitiba, feita de carro.
Ao se apresentar na delegacia, o ex-assessor usava boné e estava com a barba por fazer. Ele ficará em uma cela especial em Curitiba, em local ainda a ser definido.
Gaievski foi afastado de suas funções na Casa Civil e suspenso dos quadros do PT no início da semana, após ter a prisão decretada. Informações Folha de São Paulo.
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