Famílias de THE criticam demora na indenização; avenida será alargada A situação já se arrasta por mais de seis meses e os moradores estão ...
Famílias de THE criticam demora na indenização; avenida será alargada
A situação já se arrasta por mais de seis meses e os moradores estão insatisfeitos com a situação
Um total de dez famílias do bairro Cidade Nova, zona Sul de Teresina, que terão suas casas removidas para as obras do prolongamento da avenida Barão de Castelo Branco, ainda não receberam uma resposta definitiva em relação à indenização e as novas casas que eles irão receber. A situação já se arrasta por mais de seis meses e os moradores estão insatisfeitos com a situação.
Lúcia Veloso é proprietária de um bar e mora há mais de 27 anos no local. Ela conta que a proposta inicial apresentada pela prefeitura (responsável por indenizar as famílias) foi de R$ 35 mil de indenização, mais uma casa de cinco cômodos no bairro Porto Alegrem zona Sul. A insatisfação com a proposta está estampada no rosto da comerciante, que não tem ideia de como será seu futuro.
"Eles estão desde setembro nessa história. Ficam aperreando para as famílias saírem logo das casas, mas não dão sequer as chaves das outras casas que prometeram. Eu não tenho como sair daqui sem ter pelo menos isso. Por mim, eu não sairia de jeito nenhum, mas, como vou ter que sair, queria pelo menos uma garantia para o futuro, porque vou ter que começar de novo, com um novo bar em um lugar que nem conheço", desabafa Lúcia.
Segundo a comerciante, as negociações não foram justas com todas as famílias. Ela conta que a maioria das casas que já foi demolida, a indenização chegava a mais de R$ 100 mil e isso possibilitava que as pessoas comprassem novas casas no próprio bairro. "Mas agora, para as casas que ficaram eles querem pagar um valor muito baixo. Eu não vou conseguir comprar casa em lugar nenhum com R$ 35 mil e não quero ir para o Porto Alegre", afirma.
Além desse impasse, as obras estão prejudicando os demais moradores, que reclamam da lama, falta de água e energia. A terraplenagem já foi concluída do começo do prolongamento, na avenida Gil Martins, até a rotatória da avenida Getúlio Vargas e com as fortes chuvas, os moradores reclamam do lamaçal que se forma nas portas das casas.
Lúcia Veloso conta que sua rua está há três dias sem água e a energia também fica oscilando direto. "Eles passam aqui com os tratores, cavando o chão, quebrando os canos, sem cuidados e quem sofre as conse-quências somos nós, que ficamos com esse problema de falta de água e luz", reclama.
O prolongamento vai passar entre o Estádio Albertão e o prédio do Detran usado para a realização de exames e balizas. A ligação segue pelas ruas Palmares e 15 de Novembro até a rotatória na avenida Getúlio Vargas, que dá acesso ao Conjunto Morada Nova.
A obra é executada pelo De-partamento de Estradas de Rodagem (DER-PI) em parceria com a prefeitura e está orçada em R$ 1,589 milhão e tem como objetivo desafogar o tráfego de veículos das avenidas Miguel Rosa e Barão de Gurguéia, facilitando o acesso aos bairros das zonas Sul e Sudeste da capital, principalmente o Morada Nova, Lourival Parente, Bela Vista, além de toda a região do Grande Dirceu.
Fonte: Com informações do Jornal Diário do Povo
Publicado Por: Manoel José
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