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GDF PROPÕE AUMENTO DE 22% A POLICIAIS E BOMBEIROS

Governador Agnelo Queiroz propôs reajustar benefícios após reunião com representantes das categorias na Casa de Governo, que começou na n...


Governador Agnelo Queiroz propôs reajustar benefícios após reunião com representantes das categorias na Casa de Governo, que começou na noite de sexta e se estendeu até a madrugada; proposta está sendo debatida pelas corporações neste fim de semana e será colocada em votação em assembleia na segunda-feira; em nota, o governo informa que a proposta é resultado de "grande esforço" para alocação de recursos e "corrige várias distorções"

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil


O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, propôs reajustar benefícios de policiais militares e bombeiros, após reunião com representantes das categorias na Casa de Governo, que começou na noite de ontem (14) e se estendeu até a madrugada de hoje (15). Segundo nota divulgada pelo governo, os acréscimos sobre o auxílio-alimentação e auxílio-moradia chegam a 22%.

É previsto um acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação em julho deste ano, que passará de R$ 650 para R$ 850. Já o reajuste sobre o auxílio-moradia será aplicado ao longo de três anos a partir de setembro. O valor dos acréscimos depende da tabela remuneratória das corporações. Segundo o governo do DF, o menor reajuste será R$ 365 e o maior, R$ 1,2 mil por ano. "Com isso, o teto desse auxílio, que não era reajustado desde 2002, pode chegar a R$ 3,6 mil até 2016", diz o comunicado.

Segundo o sargento Manoel Sansão Alves Barbosa, vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra-DF), a proposta está sendo debatida pelas corporações neste fim de semana e será colocada em votação em assembleia na segunda-feira (17), às 9h, em frente ao Palácio do Buriti. "Contempla [as reivindicações] na faixa de 70%. Estamos vendo com muito carinho. Mas quem vai decidir são os policiais e os bombeiros", disse.

Na nota do governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz informa que a proposta é resultado de "grande esforço" para alocação de recursos e "corrige várias distorções". O governador tenta solucionar uma crise na segurança local. Houve aumento dos registros de violência desde que a Polícia Militar do DF entrou em operação padrão. Caso a proposta seja aceita, os reajustes serão oficializados por meio de decreto.

Além do governador e das entidades representantes das corporações, o encontro incluiu o vice-governador, Tadeu Filippelli; os comandantes-gerais da Polícia Militar, Anderson de Moura, e do Corpo de Bombeiros, Júlio César dos Santos; o chefe da Casa Militar, coronel Rogério Leão, e os secretários de Segurança Pública, Sandro Avelar; de Administração Pública, Wilmar Lacerda, e de Governo, Gustavo Ponce.

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