Por Carlos Geraldo Quando fui presidente da Record Rio, criamos mecanismos para proteger esses profissionais que tanto lutam pela b...
Por Carlos Geraldo
Quando fui presidente da Record Rio, criamos mecanismos para proteger esses profissionais que tanto lutam pela boa apuração da notícia. Compramos coletes, (o de cerâmica, autorizado pelas Forças Armadas) para os cinegrafistas. Infelizmente, esse herói morto, estava de olho nos acontecimentos (sem proteção, o que é praticamente inviável em meio a artefatos) para levar a melhor imagem ao receptor, sujeitando-se a coberturas perigosíssimas, arriscando-se em favor da notícia.
Lamento não somente a perda de um profissional pai de família e cidadão, mas, a situação do nosso país. Estamos passando por uma crise de identidade. Os últimos oito meses marcaram as páginas da história do Brasil; Milhões de pessoas gritaram às ruas: ‘’Fora corrupção!’’, e o que aconteceu? Os ‘’ Black Blocs’’ se infiltraram na multidão (provavelmente, atendendo a interesses políticos e econômicos) com objetivo de acabar com um dos atos mais legítimos da democracia: a voz do povo.
Quando fui presidente da Record Rio, criamos mecanismos para proteger esses profissionais que tanto lutam pela boa apuração da notícia. Compramos coletes, (o de cerâmica, autorizado pelas Forças Armadas) para os cinegrafistas. Infelizmente, esse herói morto, estava de olho nos acontecimentos (sem proteção, o que é praticamente inviável em meio a artefatos) para levar a melhor imagem ao receptor, sujeitando-se a coberturas perigosíssimas, arriscando-se em favor da notícia.
Lamento não somente a perda de um profissional pai de família e cidadão, mas, a situação do nosso país. Estamos passando por uma crise de identidade. Os últimos oito meses marcaram as páginas da história do Brasil; Milhões de pessoas gritaram às ruas: ‘’Fora corrupção!’’, e o que aconteceu? Os ‘’ Black Blocs’’ se infiltraram na multidão (provavelmente, atendendo a interesses políticos e econômicos) com objetivo de acabar com um dos atos mais legítimos da democracia: a voz do povo.
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| Carlos Geraldo. |
Choro a morte de Santiago Ilídio de Andrade, mas choro também, o declínio dos direitos à notícia. Como se não bastasse, muitas vezes, o monopólio da informação, nas mãos de determinados veículos; desta vez, atingem diretamente a profissionais da comunicação. O governo não pode perder a força diante de tais atos. Temos que por um ponto final nisso tudo! Estamos a meses de viver a tão almejada Copa, e o Brasil, virando manchete ao redor do mundo por seus atos de violência. Será que o governo não vai conseguir conter esses terroristas? Precisamos de iniciativas imediatas. A hora de mudar essa situação é agora, do contrário, assistiremos a morte de outros inocentes. Lamenta Brasil.
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