Organização não mostrou laudo de segurança, diz administração de Brasília. G1 procurou entidade responsável, mas não obteve resposta até o ...
Organização não mostrou laudo de segurança, diz administração de Brasília.
G1 procurou entidade responsável, mas não obteve resposta até o momento.
Do G1 DF
A tenda montada ao lado do Museu da República, que desabou sobre cerca de 200 pessoas que participavam do “1º Simpósio Nacional do Movimento Junino”, na noite desta quinta-feira (13), e feriu 39 pessoas, não tinha autorização da administração de Brasília para ser erguida.
Segundo a administração regional, os organizadores chegaram a enviar um documento solicitando permissão para realizar o evento. Eles foram informados de que deveriam apresentar laudos de segurança do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Polícia Civil e autorização do Instituro do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas não procuraram mais os gestores para obter o alvará de funcionamento.
O G1 procurou a Confederação de Quadrilheiros Juninos, responsável pelo simpósio, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
A administração de Brasília informou que a fiscalização sobre a instalação da tenda cabe à Agência de Fiscalização do Distrito Federal(Agefis). A agência informou que não foi notificada nem recebeu denúncia sobre irregularidades.
O simpósio tinha apoio do GDF, que fez a divulgação do evento, apesar da ausência do alvará. Procurada pelo G1, a Secretaria de Turismo disse que não se certificou sobre a licença de funcionamento.
O evento nacional estava previsto para acontecer entre os dias 12 e 14 de fevereiro. A tenda desabou por volta das 21h30 desta quinta, durante forte chuva e vento. No momento do acidente, os participantes estavam almoçando.
Os 39 feridos foram levados com ferimentos leves para quatro centro médicos do DF, sendo doze para Hospital de Base (HBB), oito para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o restante para os hospitais de Taguatinga e do Paranoá. Todos já receberam alta, de acordo com a Secretaria de Saúde.
Segundo a Defesa Civil, não havia aterramento na estrutura. O órgão afirmou que uma falha de projeto pode ter causado o acidente.
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