Nota de Repúdio A Negritude Socialista Brasileira do Distrito Federal vem a público afirmar seu total repúdio à fala do vice-governador, ...
Nota de Repúdio
A Negritude Socialista Brasileira do Distrito Federal vem a público afirmar seu total repúdio à fala do vice-governador, Renato Santana, na manhã desta segunda-feira (23) em sessão solene na Câmara dos Deputados.
Santana, em tentativa desesperada de assegurar algum capital político que possa ter lhe restado, acusa o governador Rodrigo Rollemberg de lhe perseguir por ser negro e morador da Ceilândia.
Nós, que acompanhamos de perto as ações do governo na Ceilândia perguntamos: onde estava esse morador tão ilustre que NUNCA acompanhou uma visita do governador às obras de urbanização do Sol Nascente? Obras essas que são prioridades para a gestão Rollemberg? Obras que trazem dignidade, segurança, saúde à população? Onde estava o morador orgulhoso quando enchentes geraram transtornos à população do local e esteve o governador às 6h da manhã organizando força-tarefa no local, acompanhando os trabalhos e cobrando das equipes agilidade no atendimento? Na Ceilândia não estava. Rollemberg sim, sua equipe sim. Nós estávamos.
É lamentável que o primeiro negro a alçar um cargo de tamanha importância no Distrito Federal, utilize a cor de sua pele para justificar problemas políticos criados pela sua própria incapacidade de romper com a velha política e entender que faz parte de uma gestão honesta, que pratica a boa política, seja com a CLDF, com os sindicatos, com a população ou com quaisquer outros grupos.
Temos plena consciência que ainda temos muito a avançar no que diz respeito às políticas de igualdade racial em nossa cidade. Porém, e o vice-governador saberia disso se por algum momento tivesse se interessado, muito foi feito. E foi feito por termos um gestor comprometido com a luta, que senta à mesa com homens e mulheres de axé, comunidades quilombolas, indígenas, ciganos, e tantos outros.
A fala de Santana é um desserviço à comunidade negra que há séculos luta para garantir igualdade. Nós que realizamos, diariamente, o debate racial nos diversos espaços somos atacados com acusações de sermos vitimistas e temos que desconstruir a falácia da meritrocracia a cada instante. Acusações falsas, em véspera de eleições, com claros objetivos eleitoreiros, são percebidas de longe e dão margem para que, os que ainda não tomaram consciência da realidade da população negra no Brasil, desfiram seus ataques a todos nós e as políticas que lutamos muito para que fossem implementadas.
Ainda não é tarde, vice-governador. A consciência e o respeito às lutas são construídos ao longo das nossas vidas e acreditamos que ainda possa se apoderar delas.
A Negritude Socialista Brasileira do Distrito Federal vem a público afirmar seu total repúdio à fala do vice-governador, Renato Santana, na manhã desta segunda-feira (23) em sessão solene na Câmara dos Deputados.
Santana, em tentativa desesperada de assegurar algum capital político que possa ter lhe restado, acusa o governador Rodrigo Rollemberg de lhe perseguir por ser negro e morador da Ceilândia.
Nós, que acompanhamos de perto as ações do governo na Ceilândia perguntamos: onde estava esse morador tão ilustre que NUNCA acompanhou uma visita do governador às obras de urbanização do Sol Nascente? Obras essas que são prioridades para a gestão Rollemberg? Obras que trazem dignidade, segurança, saúde à população? Onde estava o morador orgulhoso quando enchentes geraram transtornos à população do local e esteve o governador às 6h da manhã organizando força-tarefa no local, acompanhando os trabalhos e cobrando das equipes agilidade no atendimento? Na Ceilândia não estava. Rollemberg sim, sua equipe sim. Nós estávamos.
É lamentável que o primeiro negro a alçar um cargo de tamanha importância no Distrito Federal, utilize a cor de sua pele para justificar problemas políticos criados pela sua própria incapacidade de romper com a velha política e entender que faz parte de uma gestão honesta, que pratica a boa política, seja com a CLDF, com os sindicatos, com a população ou com quaisquer outros grupos.
Temos plena consciência que ainda temos muito a avançar no que diz respeito às políticas de igualdade racial em nossa cidade. Porém, e o vice-governador saberia disso se por algum momento tivesse se interessado, muito foi feito. E foi feito por termos um gestor comprometido com a luta, que senta à mesa com homens e mulheres de axé, comunidades quilombolas, indígenas, ciganos, e tantos outros.
A fala de Santana é um desserviço à comunidade negra que há séculos luta para garantir igualdade. Nós que realizamos, diariamente, o debate racial nos diversos espaços somos atacados com acusações de sermos vitimistas e temos que desconstruir a falácia da meritrocracia a cada instante. Acusações falsas, em véspera de eleições, com claros objetivos eleitoreiros, são percebidas de longe e dão margem para que, os que ainda não tomaram consciência da realidade da população negra no Brasil, desfiram seus ataques a todos nós e as políticas que lutamos muito para que fossem implementadas.
Ainda não é tarde, vice-governador. A consciência e o respeito às lutas são construídos ao longo das nossas vidas e acreditamos que ainda possa se apoderar delas.
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