Foto: Reprodução/Google Imagens Por: José Fernando Vilela A medida que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ia confirmando os nomes dos eleit...
Foto: Reprodução/Google Imagens |
A medida que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ia confirmando os nomes dos eleitos em 2018, a população se surpreendia com a quantidade de parlamentares que se elegeram fazendo campanha apenas pelas redes sociais.
Além de parlamentares, vimos também um presidente da República se eleger priorizando a campanha e a apresentação de suas propostas aos eleitores pelas plataformas virtuais.
O uso das redes sociais nas eleições de 2018 foi o principal instrumento de convencimento e conquista de votos.
Com isso, surgiu uma nova safra de parlamentares: os políticos-influencers digitais.
Aqui no DF, temos três exemplos de parlamentares que se elegeram nessas condições.
Aqui no DF, temos três exemplos de parlamentares que se elegeram nessas condições.
Os federais Luis Miranda (DEM) e Bia Kicis (PSL), e o distrital Daniel Donizet (PL)
Até então, os três ‘influencers’ eram desconhecidos no ‘jogo do bicho’ político do DF. Reza a lenda que Miranda se elegeu postando seus conteúdos desde Miami nos EUA e desembarcou por aqui a poucos dias da votação. Já Bia e Daniel foram eleitos graças a forte onda bolsonarista nas redes sociais.
Aliás, eles curiosamente foram beneficiados por apoiar Jair Bolsonaro, que só tinha 8 segundos de tempo de TV e rádio no horário eleitoral, mas soube usar como nenhum outro candidato a internet a seu favor.
No entanto, essa tal nova tendência de se convencer o eleitor não demonstrou a mesma força nas últimas eleições municipais.
Quem se elegeu em 2020, para prefeito ou vereador, teve que adotar o antigo método de gastar muita saliva e sola de sapato nas ruas para conquistar o eleitor, mesmo em tempo de pandemia.
Nos bastidores, observadores da política brasiliense apontam que essa é a motivação que faz com que Luis Miranda e Bia Kicis cogitem se candidatar por outro estado e não mais pelo DF, pois estão considerando a localização da maioria de seus seguidores.
Ou seja, os dois federais não estão dispostos a prestar contas de seus mandatos aos eleitores que os escolheram para representá-los.
Até então, os três ‘influencers’ eram desconhecidos no ‘jogo do bicho’ político do DF. Reza a lenda que Miranda se elegeu postando seus conteúdos desde Miami nos EUA e desembarcou por aqui a poucos dias da votação. Já Bia e Daniel foram eleitos graças a forte onda bolsonarista nas redes sociais.
Aliás, eles curiosamente foram beneficiados por apoiar Jair Bolsonaro, que só tinha 8 segundos de tempo de TV e rádio no horário eleitoral, mas soube usar como nenhum outro candidato a internet a seu favor.
No entanto, essa tal nova tendência de se convencer o eleitor não demonstrou a mesma força nas últimas eleições municipais.
Quem se elegeu em 2020, para prefeito ou vereador, teve que adotar o antigo método de gastar muita saliva e sola de sapato nas ruas para conquistar o eleitor, mesmo em tempo de pandemia.
Nos bastidores, observadores da política brasiliense apontam que essa é a motivação que faz com que Luis Miranda e Bia Kicis cogitem se candidatar por outro estado e não mais pelo DF, pois estão considerando a localização da maioria de seus seguidores.
Ou seja, os dois federais não estão dispostos a prestar contas de seus mandatos aos eleitores que os escolheram para representá-los.
Vão tentar aplicar a mesma fórmula em outra praça.
Quiçá assim consigam continuar no Congresso.
Já Daniel Donizet deve concorrer à reeleição e para o próximo pleito escolheu como público-alvo os donos dos pets (termo usado em inglês para animal de estimação ou ‘preferido’), já que sua atuação parlamentar tem se dedicado a defender a causa animal, em especial, cães e gatos.
Já Daniel Donizet deve concorrer à reeleição e para o próximo pleito escolheu como público-alvo os donos dos pets (termo usado em inglês para animal de estimação ou ‘preferido’), já que sua atuação parlamentar tem se dedicado a defender a causa animal, em especial, cães e gatos.
Só que bicho não vota.
Pelo visto, a narrativa da renovação na política pregada nas últimas eleições não vai colar mais para esses políticos-influencers em 2022 e a saída é buscar outros eleitores. Daí a dificuldade em se reeleger.
Pelo visto, a narrativa da renovação na política pregada nas últimas eleições não vai colar mais para esses políticos-influencers em 2022 e a saída é buscar outros eleitores. Daí a dificuldade em se reeleger.
Fonte: Expressão Brasiliense
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