Secretaria de Saúde oferece rede de cuidados a idosos Com dez ambulatórios de geriatria e ações em todas as regiões administrativas, Secreta...
Secretaria de Saúde oferece rede de cuidados a idosos
Com dez ambulatórios de geriatria e ações em todas as regiões administrativas, Secretaria de Saúde investe na atenção integral e no envelhecimento saudável
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem como prioridade a promoção do envelhecimento ativo e saudável. O primeiro ponto de contato para essa assistência é a Atenção Primária à Saúde (APS), oferecida nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) distribuídas por todas as regiões administrativas da capital.
Para ampliar e qualificar o atendimento, a rede pública conta com dez Ambulatórios de Geriatria estrategicamente localizados. Nessas unidades, equipes multiprofissionais (eMulti) — formadas por geriatras, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas — realizam acompanhamentos personalizados.

A Secretaria de Saúde tem como prioridade a promoção do envelhecimento ativo e saudável. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF
Além das consultas, a rede oferece ações como Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Circuito Multissensorial para prevenção de quedas, grupos contra o tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas.
A disponibilidade dessas atividades varia de acordo com cada UBS. “Embora todas as equipes possam desenvolver ações voltadas à saúde do idoso, as unidades que contam com eMulti tendem a oferecer um número maior de atividades coletivas e atendimentos individuais”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da SES-DF, Simone Lacerda.
Alzheimer
No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa, embora haja variações regionais. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de indivíduos sejam diagnosticados no País, segundo Relatório Nacional de Demência do Ministério da Saúde.

Além das consultas, a rede oferece ações como Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Circuito Multissensorial para prevenção de quedas, grupos contra o tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas.
A disponibilidade dessas atividades varia de acordo com cada UBS. “Embora todas as equipes possam desenvolver ações voltadas à saúde do idoso, as unidades que contam com eMulti tendem a oferecer um número maior de atividades coletivas e atendimentos individuais”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da SES-DF, Simone Lacerda.
Alzheimer
No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa, embora haja variações regionais. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de indivíduos sejam diagnosticados no País, segundo Relatório Nacional de Demência do Ministério da Saúde.

No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF
Diante do cenário, Lacerda reforça que os cuidados devem começar antes mesmo dos 60 anos, com foco na manutenção da autonomia, independência e participação social. “Nossa abordagem não se limita ao tratamento da doença. Trabalhamos com um modelo de atenção em rede, com equipes interdisciplinares, para garantir um cuidado integral, colocando a pessoa idosa no centro do processo.”
Os primeiros sinais da doença podem ser sutis e facilmente confundidos com outros problemas de saúde mental. Mudanças de comportamento, dificuldade para realizar tarefas cotidianas — cozinhar, dirigir ou pagar contas — e esquecimentos frequentes, como conversas recentes, estão entre os indícios. Além da memória, o Alzheimer afeta a linguagem, a capacidade de planejamento, a noção espacial e a percepção visual.
Para pacientes diagnosticados precocemente, a recomendação é estimular a autonomia e adaptar atividades prazerosas e significativas à nova realidade. O acesso aos ambulatórios especializados ocorre por encaminhamento das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), via Central de Regulação, ainda nas UBSs.

Diante do cenário, Lacerda reforça que os cuidados devem começar antes mesmo dos 60 anos, com foco na manutenção da autonomia, independência e participação social. “Nossa abordagem não se limita ao tratamento da doença. Trabalhamos com um modelo de atenção em rede, com equipes interdisciplinares, para garantir um cuidado integral, colocando a pessoa idosa no centro do processo.”
Os primeiros sinais da doença podem ser sutis e facilmente confundidos com outros problemas de saúde mental. Mudanças de comportamento, dificuldade para realizar tarefas cotidianas — cozinhar, dirigir ou pagar contas — e esquecimentos frequentes, como conversas recentes, estão entre os indícios. Além da memória, o Alzheimer afeta a linguagem, a capacidade de planejamento, a noção espacial e a percepção visual.
Para pacientes diagnosticados precocemente, a recomendação é estimular a autonomia e adaptar atividades prazerosas e significativas à nova realidade. O acesso aos ambulatórios especializados ocorre por encaminhamento das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), via Central de Regulação, ainda nas UBSs.

A SES-DF conta com dez Ambulatórios de Geriatria e oferece práticas integrativas, circuito multissensorial contra quedas, grupos de combate ao tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF
Michelle Horovits, da Agência Saúde DF | Edição: Natália Moura
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