Fernanda trabalhava em uma loja do Terraço Shopping, local do crime Gabriella Furquim Família de vendedora esfaqueada revela ameaças ...
| Fernanda trabalhava em uma loja do Terraço Shopping, local do crime |
Família de vendedora esfaqueada revela ameaças feitas pelo assassino No enterro, em Taguatinga, amigos e parentes da jovem Fernanda lembraram o comportamento violento do ex-marido
A Capela 1 do Cemitério de Taguatinga ficou tomada ontem pela tristeza de uma família que viveu o drama de uma tragédia anunciada. Fernanda Grasielly de Almeida Alves, 25 anos, assassinada pelo ex-companheiro Victor Gabriel Medeiros, 29 anos, foi velada e enterrada ontem por amigos e parentes também em um clima de revolta. Boa parte passou a cerimônia a recordar as pistas deixadas pelo comportamento agressivo de Victor nos últimos meses. Elas explicam a barbárie contra Fernanda, morta a facadas na sexta-feira no Terraço Shopping.
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O filho do casal, de 4 anos, não compareceu ao sepultamento. A irmã teve de ser amparada por amigos. A mãe de Fernanda, Gislaine Almeida Borges, precisou ser medicada. Ela contou ao Correio que perdoa o assassino só por causa do neto. “Perdôo porque não posso fazer nada, deixo nas mãos da Justiça”, contou, abalada. Acrescentou que a filha não comentava sobre o relacionamento com o ex-marido. Um dia, no entanto, percebeu que ela ficou visivelmente abalada ao receber uma mensagem de Victor, na qual ele dizia que tinha voltado para “pegá-la”.
Graça Araújo, uma das tias de Fernanda, disse que a família sabia das ameaças, mas não acreditava que a situação era tão grave. Só nos últimos 10 dias os familiares começaram a realmente se preocupar. “Foi quando eu vi uma mensagem dele para ela dizendo, dessa forma: ‘Vou te estuprar e degolar’”. O primo Rodrigo Santana lembrou que ela disse a pessoas próximas que, se deixasse de postar publicações durante três dias consecutivos no Facebook, eles poderiam se preocupar porque algo havia acontecido.
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