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George Hilton vota pelo fim do 14º e 15º salário

George Hilton. Deputado tomou a iniciativa em assinar e levar a outros líderes partidários um pedido de urgência na votação da proposta ...


George Hilton. Deputado tomou a iniciativa em assinar e levar a outros líderes partidários um pedido de urgência na votação da proposta
George Hilton vota pelo fim do 14º e 15º salário
Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (27), o projeto que acaba com a ajuda de custo para os parlamentares no início e no fim de cada ano

Na reunião plenária da Câmara dos Deputados da terça-feira (26), o líder da bancada, deputado federal George Hilton (PRB-MG), tomou a iniciativa em assinar e levar a outros líderes partidários um pedido de urgência na votação da proposta de extinção do pagamento do 14º e 15º salários aos parlamentares. Na ocasião, o único deputado mineiro a integrar do colégio de líderes da Câmara Federal ressaltou seu posicionamento. "Traduzimos, nesta ação, nosso compromisso com a ética e a transparência na coisa pública. Assim pensamos, desta forma pregamos, e, sobretudo, assim agimos, na defesa da população brasileira", assinalou o deputado.
Após a movimentação, a Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (27), em votação simbólica, o projeto que acaba com a ajuda de custo para os parlamentares no início e no fim de cada ano. Essa ajuda é conhecida como 14º e 15º salários. De acordo com o projeto, o benefício será pago somente no primeiro e no último mês dos mandatos de deputado (de quatro anos) e de senador (oito anos).
O vencimento mensal dos congressistas, sem contar benefícios como plano de saúde, passagens áreas e cota para gastos de gabinete (que cobre telefone, correspondências, transporte e outros itens), é de R$ 26.723,13. Somados, os dois subsídios adicionais acresciam R$ 53.446,26 aos contracheques dos parlamentares em todos os anos.
O texto aprovado, de autoria da ex-senadora e hoje ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, será encaminhado para promulgação pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ou seja, não precisa de passar pela sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor.
A medida deve gerar uma economia anual de, pelo menos, R$ 30,1 milhões para o Parlamento, considerando-se o que foi gasto pelas duas Casas com esses benefícios em 2012. No último ano, a Câmara destinou R$ 26,2 milhões para custear o 14º e o 15º salários dos deputados, enquanto o Senado desembolsou R$ 3,9 milhões.
Apenas um deputado se pronunciou contra o fim do benefício, Newton Cardoso (PMDB-MG). "Estão votando com medo da imprensa; é uma deslealdade com deputados que precisam. Não falo por mim, abro mão, pago caro para trabalhar aqui", disse.
Um dos argumentos para o pagamento desses benefícios são os gastos com a mudança e o transporte dos congressistas no início de cada ano legislativo. "Hoje, os membros do Congresso Nacional têm a possibilidade de retornar à sua base eleitoral a cada semana, não se justificando, há muito, a manutenção do pagamento dessas parcelas", afirma a então senadora Gleisi na proposta.

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