Desabamento em SP Ex-fiscal nega erro e propina CORPO DE BOMBEIROS DA PMESP saiba mais Sem acordo Sindicalistas vão ocupar o Cong...
Desabamento em SP Ex-fiscal nega erro e propina
CORPO DE BOMBEIROS DA PMESP
saiba mais Sem acordo Sindicalistas vão ocupar o Congresso Com o impasse na mesa de negociações a respeito do projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil os trabalhadores decidiram ocupar o Congresso hoje para pressionar a Câmara dos Deputados a votar contra a proposta, da forma como está redigida. A negociação terminou sem acordo. Para o secretário geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, os patrões e parlamentares foram intransigentes e não quiseram negociar a principal divergência em torno do projeto: a contrata- ção de trabalhadores terceirizados para execução de atividades-fim. Hoje só é permitido terceirizar as atividades-meio das empresas. Atualmente existem 12 milhões de terceirizados. Caso o projeto seja aprovado, haverá 30 milhões, mas
om menos direitos. O ex-fiscal da Prefeitura de São Paulo Valdecir Galvani de Oliveira, 53, nega que tenha havido pagamento de propina na fiscaliza- ção da obra que desabou, matando dez pessoas, em São Mateus, na semana passada. A suspeita foi levantada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) após ele saber de uma denúncia anônima que relatava um "acerto" entre o dono da obra e agentes vistores.
APLICOU MULTA
Oliveira declarou que embargou a obra após aplicar duas multas que totalizaram R$ 104,5 mil ao proprietário do prédio, Mostafa Abdallah Mustafa. Depois, segundo ele, voltou ao local duas vezes e constatou que a obra - onde seria instalada uma loja da rede varejista Torra Torra - estava parada. "Não houve propina. Tenho certeza por mim. Tanto que a multa foi aplicada e o embargo também", afirmou. Mesmo irregular, a obra prosseguiu sem os alvarás necessários e ignorando o embargo aplicado por Oliveira. Segundo advogados de Mustafa, a obra foi entregue à Torra Torra, que contratou a Salvatta Engenharia para fazer o acabamento. Em depoimento à polícia, funcionários da Salvatta disseram que a obra era precária e que havia risco
de desabamento.
om menos direitos. O ex-fiscal da Prefeitura de São Paulo Valdecir Galvani de Oliveira, 53, nega que tenha havido pagamento de propina na fiscaliza- ção da obra que desabou, matando dez pessoas, em São Mateus, na semana passada. A suspeita foi levantada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) após ele saber de uma denúncia anônima que relatava um "acerto" entre o dono da obra e agentes vistores.
APLICOU MULTA
Oliveira declarou que embargou a obra após aplicar duas multas que totalizaram R$ 104,5 mil ao proprietário do prédio, Mostafa Abdallah Mustafa. Depois, segundo ele, voltou ao local duas vezes e constatou que a obra - onde seria instalada uma loja da rede varejista Torra Torra - estava parada. "Não houve propina. Tenho certeza por mim. Tanto que a multa foi aplicada e o embargo também", afirmou. Mesmo irregular, a obra prosseguiu sem os alvarás necessários e ignorando o embargo aplicado por Oliveira. Segundo advogados de Mustafa, a obra foi entregue à Torra Torra, que contratou a Salvatta Engenharia para fazer o acabamento. Em depoimento à polícia, funcionários da Salvatta disseram que a obra era precária e que havia risco
de desabamento.
SI N DICÂNCIA
Dois dias após a tragédia, o prefeito determinou abertura de sindicância para apurar irregularidades e disse que pretendia rever o Código de Obras. A administração suspeita que pode ter ocorrido pagamento de propina porque um dia após à segunda multa, de R$ 103, 5 milem 25 de março, uma denúncia
anônima à central de atendimento da prefeitura dizia que o dono do imóvel teria feito "um acerto" para que a construção fosse levada adiante. Oliveira disse que muitas denúncias são "fantasiosas" e que há "confrontos de interesses". Ele afirma também que anexou a denúncia ao processo e encaminhou a seu supervisor. "Daí em diante, não sei o que foi feito", disse.
Dois dias após a tragédia, o prefeito determinou abertura de sindicância para apurar irregularidades e disse que pretendia rever o Código de Obras. A administração suspeita que pode ter ocorrido pagamento de propina porque um dia após à segunda multa, de R$ 103, 5 milem 25 de março, uma denúncia
anônima à central de atendimento da prefeitura dizia que o dono do imóvel teria feito "um acerto" para que a construção fosse levada adiante. Oliveira disse que muitas denúncias são "fantasiosas" e que há "confrontos de interesses". Ele afirma também que anexou a denúncia ao processo e encaminhou a seu supervisor. "Daí em diante, não sei o que foi feito", disse.
Saiba mais
O ex-fiscal pediu exoneração do cargo dez dias após a autuação, aplicada em 25 de março. Em seguida, se aposentou, segundo ele, por ter mais de
35 anos "de carteira assinada" e porque estava com problemas psicológicos.O prédio desabou em São Mateus, São Paulo, matando dez operários.
Fonte: Jornal de Brasília
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