Page Nav

HIDE

Últimas notícias

latest

Eduardo Campos usou um poema de Fernando Pessoa para convidar os empresários presentes ao Fórum de Comandatuba, realizado nesta sexta-feira em um resort no sul da Bahia, a construir um novo Brasil.

Eduardo Campos usou um poema de Fernando Pessoa para convidar os empresários presentes ao Fórum de Comandatuba, realizado nesta sexta...



Eduardo Campos usou um poema de Fernando Pessoa para convidar os empresários presentes ao Fórum de Comandatuba, realizado nesta sexta-feira em um resort no sul da Bahia, a construir um novo Brasil.

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares", recitou Eduardo, em uma referência às velhas práticas políticas. "O Brasil não pode ficar à margem de nós mesmos e, para isso, precisa da nossa atitude e do nosso propósito", concluiu.

Muito aplaudido, Eduardo falou ao empresariado sobre temas como política econômica, educação, infraestrutura e política externa. No plano da economia, Eduardo afirmou que o Brasil deve dar dois importantes passos: o primeiro, consolidar uma política econômica baseada no combate real à inflação e na autonomia do Banco Central, e o segundo, mudar a "atitude em relação à política fiscal", aumentando a transparência sobre os gastos do governo. "É preciso precificar cada atitude que o governo toma", disse.

O ex-governador de Pernambuco também falou que a Educação deve ser prioridade e fez duras críticas ao governo atual. "Emprestamos agora alguns bilhões às distribuidoras de energia, mas colocamos apenas R$ 12 bilhões na educação básica em todo o Fundeb", apontou. "Prioridade não se dá só no discurso", arrematou.

Para Eduardo, a política externa brasileira deve ser pautada em "resultados na balança comercial". O pré-candidato do PSB à presidência disse também que é preciso "perder o preconceito" com quem quer investir em infraestrutura no país, de forma a destravar a economia brasileira. "Segundo os estudos do Banco Mundial, perdemos R$ 249 bilhões anuais por falta de infraestrutura. Em todos os PACs, foram investidos R$ 290 bilhões", comparou.

Nenhum comentário