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No Rio, 552 mexicanos assistirão ao jogo do Brasil com coração dividido

No Rio, 552 mexicanos assistirão ao jogo do Brasil com coração dividido México é o segundo adversário da seleção brasileira na Copa do Mund...


No Rio, 552 mexicanos assistirão ao jogo do Brasil com coração dividido
México é o segundo adversário da seleção brasileira na Copa do Mundo
POR EMANUEL ALENCAR
17/06/2014 5:00
Mexicanos residentes no Rio ficam com o coração dividido na hora de torcer quando México e Brasil estão em campo - Eduardo Naddar / Agência O Globo

RIO — Não restou outra opção a Daysi Ledezma: vestiu a camisa amarelinha no jantar de Dia dos Namorados. É que Diego Moura, com quem a moça divide um apartamento no Flamengo há um ano, não perdeu tempo e tratou de presentear a amada com o uniforme da seleção brasileira. Nascida no belo estado mexicano de Nayarit há 23 anos, Daysi confessa, porém, que ficará com o coração dividido quando Brasil e México pisarem no gramado do Castelão, em Fortaleza. Sentimento certamente compartilhado por outros 551 mexicanos que escolheram o Rio para viver, segundo dados oficiais do Consulado do México na cidade.

— Tenho tios e avós morando no México e pais na Califórnia. Na verdade, vou ficar feliz se México ou Brasil ganharem. Estou no lucro — diz a professora, enquanto saboreia nachos no restaurante Guacamole, no Jardim Botânico.

Corações apaixonados pelo Brasil, os irmãos Juan Enrique Hafliger, de 36 anos, e Liber Hafliger, de 35 anos, não escondem que vão torcer, e muito, pela seleção tricolor. Vivendo no Rio há 23 anos, os dois passaram a infância no México.

— Viemos para o Brasil ainda pequenos, com meu pai em busca de oportunidade de emprego. Quando minha mãe pôs os pés na praia do Leme, falou: “É aqui que eu vou ficar” — conta Juan.

Os dois acreditam que, com exceção do confronto desta terça-feira, claro, os torcedores brasileiros darão força para o México em outras partidas, o que pode ser determinante para a equipe de “Chicharito” conseguir avançar. Para Juan Enrique, essa é a melhor seleção mexicana dos últimos tempos. Mas ele não se ilude: chegar à semifinal é meta para lá de ambiciosa.
Juan Enrique Hafliger e Liber Hafliger, torcedores do México, no restaurante Si Señor - Eduardo Naddar / Agência O Globo


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