Argentinos caem de amor por Brasília Hermanos aprovam arquitetura e os preços da capital, e elogiam hospitalidade do brasiliense Brasília s...
Argentinos caem de amor por Brasília
Hermanos aprovam arquitetura e os preços da capital, e elogiam hospitalidade do brasiliense
Os colegas Leonardo Francisco, de 46 anos, e Pierre Iribarreni, 43, vieram da longínqua Ushuaia, ao sul da Argentina, para visitar o Distrito Federal.
“É uma cidade muito bonita. É visível que foi bem planejada”, encantou-se Leonardo. “Antes de chegar só conhecíamos o que se lê na internet. Achei a cidade muito tranquila e segura”, complementou o amigo.
Mobilidade
Eles chegaram a Brasília na última sexta-feira e ficarão apenas até hoje à noite. Hospedados no Setor Hoteleiro Norte, os argentinos elogiaram a possibilidade de fazer turismo sem necessariamente gastar dinheiro, e a facilidade de se caminhar de um monumento ao outro.
Houve apenas uma ressalva: “Fomos à Fan Fest ontem (sábado) e achamos o local escolhido muito longe”, queixou-se Pierre.
Leonardo também gostou do Estádio Nacional Mané Garrincha e aprovou a experiência de assistir Argentina x Bélgica, no sábado. “Eu voltaria a Brasília com a minha família”, destacou.
Pontos turísticos
Natural de Tucumán, Eduardo Tato, 39, que trouxe o filho Santiago Fideo, de dez anos, e os sobrinhos Martín Tincho e Matias Mati, ambos de 22, para conhecer a cidade, se admirou com a Torre de TV. “É luxuosa”, definiu. “Visitamos o Museu da República, a Catedral, a Esplanada. Tudo belíssimo”, completou.
Falta de “clima de Copa” não atrapalhou
Martín Tincho e Matias Mati também gostaram da arquitetura brasiliense, mas criticaram a falta de “clima de Copa” na cidade, além da pouca oferta de produtos temáticos. “Não há feiras ao ar livre. Para ir ao jogo, queríamos tinta para pintar o rosto ou acessórios, coisas que só conseguimos no estádio”, reclamou Martín. “Muitos voluntários e funcionários do hotel em que estamos (hospedados) não falam bem o espanhol”, criticou Matias.
Diversidade
Jornalistas sul-coreanos e famílias argentinas criaram um cenário excêntrico em frente à capital. Para um programa de TV, os asiáticos incitavam transeuntes a fazer embaixadinhas em frente às cameras, o que gerou aglomeração.
A família de Liria Sanchez, de 59 anos, e Noelia Jendrulek, de 28, chegou a participar da brincadeira. Eles se hospedaram em uma chácara ligada à paróquia do lugar onde moram, em Campana, e também curtiram o jogo da Argentina no sábado. “É muito bom ver o horizonte daqui”, elogiou Noelia.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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