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CORRUPÇÃO NA ASSEMBLEIA: Lêda Borges pode pegar até 22 anos de cadeia

Considerada uma parlamentar pouco presente, que muitas vezes prefere o ar condicionado dos gabinetes das secretarias a representar os mora...



Considerada uma parlamentar pouco presente, que muitas vezes prefere o ar condicionado dos gabinetes das secretarias a representar os moradores do Entorno do Distrito Federal, a deputada estadual Lêda Borges (PSDB) agora vai passar por um calvário jurídico que pode terminar com sua cassação e prisão: os desembargadores do Tribunal de Justiça aceitaram por unanimidade denúncia contra a parlamentar por ter recebido R$ 360 mil de corrupção.
Nos tribunais, os advogados criminalistas sabem: são raros os casos em que o aceite de uma denúncia por unanimidade termine sem condenação.
A casa caiu por conta de gravações telefônicas, diz reportagem do "Diário da Manhã". É de 2012 o início das investigações.
No Brasil, a Justiça é morosa, mas instituições como o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) lavam a alma quando fazem um trabalho bem feito.
Ao lado de Lissauer Vieira (PSB), Cláudio Meirelles (PTC), Talles Barreto (PSDB), Lêda integra a bancada do ex-governador Marconi Perillo na Assembleia.
Aliás, a bancada de defesa de Perillo na Assembleia tem até sentenciado criminalmente. Lêda pode ser a próxima.
Mas o que Lêda teria feito? Possivelmente, ela teria aceito propina em forma de doações eleitorais para liberar o empreendimento imobiliário Dharma Ville, em Valparaíso, cidade em que foi prefeita.
Lêda responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Grupo CAP, Santa Catarina empreendimentos, SFA Participações são as empresas supostamente beneficiadas pelo esquema montado por Lêda.
Por enquanto é suspeita, mas caso condenada até 12 anos de prisão, conforme o artigo 317 do Código Penal. Já o crime de lavagem de dinheiro pode terminar com uma pena de 10 anos.