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Ibaneis estuda unir secretarias de Educação e do Trabalho

Após exonerar Rafael Parente da Secretaria de Educação e anunciar o secretário do Trabalho João Pedro Ferraz para o cargo, o governador Ib...


Após exonerar Rafael Parente da Secretaria de Educação e anunciar o secretário do Trabalho João Pedro Ferraz para o cargo, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou, nesta terça-feira (20), que estuda unir as duas pastas em questão.
“Eu acho até que a gente poderia unir as secretarias. Transformar em Secretaria de Educação e Emprego. Porque as duas coisas estão juntas. Mas isso está em análise, porque eu também não tenho pressa”, afirmou Ibaneis.
O governador tem como objetivo militarizar as escolas do DF e João Pedro Ferraz assume a Secretaria de Educação sob esta determinação. Ibaneis assinará nesta terça decreto de criação de escolas totalmente militarizadas no DF a partir de 2020. “Aí sim, somente com militares. O projeto já está em andamento”, informou.
O assunto que envolve a intervenção da Polícia Militar no ensino público do DF tem levantado polêmicas, desentendimentos e declarações firmes. Após sofrer represálias por anunciar a militarização em escolas que não querem ter a PMDF no comando, Ibaneis afirmou que “não adianta ficar com muita democracia interna e pouca decisão”.
“DEMOCRACIA SERVE ATÉ O MOMENTO EM QUE VOCÊ TOMA A DECISÃO. QUANDO A DECISÃO É TOMADA, VOCÊ TEM QUE EXECUTAR”.
Militarização

Nós últimos dias, alguns colégios passaram por votação para decidir se a Gestão Compartilhada (em divisão com a Polícia Militar) passaria ou não a ser o modelo de administração. Duas escolas, CEF 407 de samambaia e Gisno, da Asa Norte, foram contrárias à intervenção da PM.
No entanto, Ibaneis passou por cima da votação e disse que implementaria, sim, a militarização nas instituições, e que a votação tem apenas caráter consultivo. A decisão foi o que causou o desentendimento de Rafael Parente com o chefe do Palácio do Buriti.
Rafael Parente foi exonerado em reunião com Ibaneis na última segunda-feira (19). O clima não foi nada amistoso. O agora ex-secretário afirmou que o governador lhe fez um “favor” e disse que não voltaria atrás da decisão.