Page Nav

HIDE

Últimas notícias

latest

Sete mulheres já procuraram a polícia para denunciar abusos de Marinésio

Sete mulheres já procuraram a polícia para denunciar abusos de Marinésio A Polícia Civil já ouviu formalmente quatro mulheres, e outras tr...


Sete mulheres já procuraram a polícia para denunciar abusos de Marinésio
A Polícia Civil já ouviu formalmente quatro mulheres, e outras três fizeram contato telefônico. Acusações vêm de mulheres de todas as faixas etárias, da adolescência à terceira idade
Após a divulgação das mortes de Letícia Curado, 26 anos, e Genir Pereira de Sousa, 47, sete mulheres entraram em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal para relatar casos de abuso sexual e sequestro que teriam sido cometidos pelo assassino confesso, Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos.
O que nós temos de concreto são os dois homicídios, quatro vítimas que já nos procuraram oficialmente e outras três que ligaram e vamos marcar o depoimento delas", informa a delegada-chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klebia. "As mulheres estão sendo orientadas a ir até as delegacias registrar ocorrência. Elas têm contado a mesma narrativa, mas não tive tempo de ouvi-las para saber da coerência dos fatos", explica.
Além das mortes que confessou, Marinésio já foi acusado formalmente por outras quatro mulheres: duas irmãs, que contaram ter sido atacadas no último sábado, um dia após a morte de Letícia; uma jovem de 23 anos, assediada em 11 de agosto; e uma adolescente, vítima de estupro em abril passado. As quatro denunciantes e as outras três que ainda serão ouvidas são moradoras do Paranoá, do Gama e de Vicente Pires.
Reabertura de casosJane Klebia acrescenta que o acusado adquiriu a caminhonete usada na maioria dos crimes há cinco anos. A polícia investiga, portanto, se ele começou os ataques há mais tempo. Não está descartada a reabertura de casos passados.
"Os casos que tiverem essa semelhança de transporte irregular, que a vítima foi abordada, nunca chegou ao destino ou se desesperou e conseguiu escapar, nós vamos apurar e buscar algum elemento que tenha relação com esse autor. Mas não dá para dizer que há com certeza essa vinculação", explica a delegada.