Criminosos invadem estacionamento e assustam fiéis em igreja do Lago Sul Religiosos participavam de uma vigília na Paróquia Nossa Senhora ...
Criminosos invadem estacionamento e assustam fiéis em igreja do Lago Sul
Religiosos participavam de uma vigília na Paróquia Nossa Senhora Perpétua do Socorro quando dois assaltantes entraram no estacionamento interno e furtaram duas rodas de um veículo
Fiéis da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na QL 6/8 do Lago Sul, viveram uma noite de pânico na terça-feira (1°/10). Por volta das 23h, dois assaltantes entraram no estacionamento interno da igreja e furtaram duas rodas de um veículo, quebraram os vidros de um carro e levaram a bolsa de uma mulher.
Durante a ação dos bandidos, cerca de 300 religiosos participavam de uma vigília no interior do templo, com as luzes apagadas, como é de costume. A administradora Daniella Magalhães, 40 anos, estava presente no momento. Ela relata que, enquanto as pessoas faziam orações e adorações, ouviram gritos do lado de fora da igreja, que dizia: “Está armado”. “Todos começaram a ficar muito assustados e ficou um caos. Alguns se levantaram para ir olhar. Como sou medrosa, fiquei no meu canto”, conta. Segundo ela, como as luzes estavam apagadas, o terror foi ainda maior. “Não sabíamos de fato o que estava acontecendo. Tinha pessoas gritando, chorando e empurrando os bancos”, diz.
Dois homens faziam a segurança da igreja no momento do ocorrido e avistaram a ação dos suspeitos. A Polícia Militar foi acionada, mas ninguém foi detido. Os bandidos conseguiram fugir em um carro Hyundai HB20 de cor branca. Marcelo Leal, 43, é coordenador do grupo de oração da paróquia há 13 anos, e relata que é a segunda vez que isso acontece. “Desconfio que sejam os mesmos bandidos. Um tempo atrás, vieram dois homens no mesmo carro e tentaram roubar as rodas de um veículo”, comenta.
O coordenador teme que os fiéis se dispersem da igreja pela falta de segurança na região. “No próximo encontro, reunirei os fiéis e iremos ver o que pode ser feito e buscar soluções com a polícia para melhorar a proteção dos religiosos. Estamos em um momento de violência, em que as pessoas não respeitam mais os templos”, frisa.