Ator vive o pugilista em ‘Irmãos Freitas’, que dramatiza a história real do lutador e de seu irmão Dois irmãos praticam o mesmo esporte. O...
Ator vive o pugilista em ‘Irmãos Freitas’, que dramatiza a história real do lutador e de seu irmão
Dois irmãos praticam o mesmo esporte. O mais velho, com técnica e experiência, parece destinado à glória. Mas é ultrapassado pelo caçula, que compensa a imaturidade profissional com vigor e ousadia. Contaminado pela inveja e pelo ressentimento, o laço entre os dois se enfraquece.
Parece enredo de novela? Pois é da série “Irmãos Freitas”, que dramatiza a história real dos boxeadores baianos Acelino “Popó” Freitas e seu irmão Luís Cláudio.
O projeto nasceu como um filme, idealizado pelos diretores Walter Salles (“Central do Brasil”) e Sergio Machado (“Cidade Baixa”). Não tardou para que os dois percebessem que a saga dos Freitas renderia um seriado de TV, com várias temporadas.
As produtoras Videofilmes e Gullane então levaram a ideia à programadora Turner, que logo a identificou como apropriada à grade do Space, especializada em ação.
“Não é uma série exclusivamente sobre boxe”, conta o executivo argentino Marcelo Tamburri, vice-presidente de desenvolvimento de conteúdo da Turner para a América Latina. “É uma história de superação, de dois irmãos em busca de um lugar e da aceitação de quem deveria ter este lugar.”
Tamburri está convencido de que, apesar de Popó não ser conhecidíssimo nos países de língua espanhola, “Irmãos Freitas” irá bem em toda a região. Ajuda o fato de o protagonista Daniel Rocha ter participado da novela “Avenida Brasil” (Globo), um fenômeno de audiência do México à Argentina.
“É o melhor papel da minha carreira”, diz o ator, que foi escolhido entre 800 candidatos. “Meu primeiro personagem principal e também o primeiro baseado em uma pessoa real.”
Rocha precisou baixar dos 77 aos 67 kg, para melhor emular o físico atlético de seu biografado. Ao longo de dois anos, ele ainda precisou malhar muito, aprender golpes de boxe e ensaiar com Fátima Toledo, tida como a mais exigente das preparadoras de elenco do país.
“Eu tenho uma boa noção espacial do ringue”, acrescenta ele. “Fui três vezes campeão brasileiro de kickboxing, sete vezes campeão paulista. Mas o boxe é outra coisa. Popó recomendou que eu treinasse no Rio com o técnico Badola, que conhece bem o estilo dele.”
Tanto empenho rendeu a Daniel Rocha um nariz quebrado em cena. “Era tanto sangue, mas tanto sangue, que o diretor achou que eu estava maquiado”, ri o ator. “Também quebrei o chamado ‘osso do boxeador’, na mão esquerda.”
Popó, o verdadeiro, acompanha a entrevista e não se contém nesse momento. “Em toda a minha carreira, eu nunca quebrei nada que precisasse ser engessado”, gaba-se o ex-pugilista.
“Esta série é a cara do Brasil”, diz Caio Gullane, sócio da produtora Gullane. “A gente mostra um brasileiro que saiu do nada e conquistou tudo no muque.”
Conquistou até bem demais: algumas lutas tiveram que parecer mais difíceis na tela, para aumentar a dramaticidade. O verdadeiro Popó costumava nocautear seus adversários logo nos primeiros rounds. Notícias ao Minuto
Tamburri está convencido de que, apesar de Popó não ser conhecidíssimo nos países de língua espanhola, “Irmãos Freitas” irá bem em toda a região. Ajuda o fato de o protagonista Daniel Rocha ter participado da novela “Avenida Brasil” (Globo), um fenômeno de audiência do México à Argentina.
“É o melhor papel da minha carreira”, diz o ator, que foi escolhido entre 800 candidatos. “Meu primeiro personagem principal e também o primeiro baseado em uma pessoa real.”
Rocha precisou baixar dos 77 aos 67 kg, para melhor emular o físico atlético de seu biografado. Ao longo de dois anos, ele ainda precisou malhar muito, aprender golpes de boxe e ensaiar com Fátima Toledo, tida como a mais exigente das preparadoras de elenco do país.
“Eu tenho uma boa noção espacial do ringue”, acrescenta ele. “Fui três vezes campeão brasileiro de kickboxing, sete vezes campeão paulista. Mas o boxe é outra coisa. Popó recomendou que eu treinasse no Rio com o técnico Badola, que conhece bem o estilo dele.”
Tanto empenho rendeu a Daniel Rocha um nariz quebrado em cena. “Era tanto sangue, mas tanto sangue, que o diretor achou que eu estava maquiado”, ri o ator. “Também quebrei o chamado ‘osso do boxeador’, na mão esquerda.”
Popó, o verdadeiro, acompanha a entrevista e não se contém nesse momento. “Em toda a minha carreira, eu nunca quebrei nada que precisasse ser engessado”, gaba-se o ex-pugilista.
“Esta série é a cara do Brasil”, diz Caio Gullane, sócio da produtora Gullane. “A gente mostra um brasileiro que saiu do nada e conquistou tudo no muque.”
Conquistou até bem demais: algumas lutas tiveram que parecer mais difíceis na tela, para aumentar a dramaticidade. O verdadeiro Popó costumava nocautear seus adversários logo nos primeiros rounds. Notícias ao Minuto