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Lava Jato denuncia Edison Lobão e filho por corrupção em contratos de mais de R$ 1,5 bilhão da Transpetro

Lava Jato denuncia Edison Lobão e filho por corrupção em contratos de mais de R$ 1,5 bilhão da Transpetro Outras seis pessoas também foram...


Lava Jato denuncia Edison Lobão e filho por corrupção em contratos de mais de R$ 1,5 bilhão da Transpetro
Outras seis pessoas também foram denunciados por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro; denúncia foi enviada à Justiça Federal nesta terça-feira (29).
O ex-ministro e ex-senador Edison Lobão e o filho dele Marcio Lobão foram denunciados nesta terça-feira (29) pela força-tarefa da Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro em contratos de mais de R$ 1,5 bilhão da Transpetro, subsidiária da Petrobras, com o Grupo Estre e o Consórcio NM Dutos Osbra.
Outras seis pessoas também foram denunciadas por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, entre elas o ex-presidente da Transpetro José Sérgio de Oliveira Machado, informou o Ministério Público Federal (MPF). Se a Justiça Federal aceitar a denúncia, eles se tornarão réus no processo.
A denúncia aponta que os crimes foram cometidos entre 2008 e 2014 em 44 contratos com a Transpetro. Segundo a investigação, Edison Lobão, à época ministro de Minas e Energia, recebeu parte da propina negociada por Sérgio Machado.
De acordo com a força-tarefa, parte da propina negociada foi destinada a Edison Lobão, que designou seu filho para receber em espécie os valores no Rio de Janeiro.
Segundo as investigações, também ficaram comprovadas, por meio de ligações, registros de geoposicionamento e deslocamentos entre Rio de Janeiro e São Paulo, as entregas de propina no escritório advocatício da esposa de Márcio Lobão.
A força-tarefa afirma que os executivos das empresas reconheceram os acertos de propina envolvendo os contratos. O valor total em subornos foi estimado em até R$ 14 milhões, conforme o MPF.
Por meio de nota, a defesa da família Lobão afirmou que "a denúncia é mais um produto da crença nas delações independentemente de provas". Leia a íntegra da nota no fim da reportagem.