Fusão do PSL com outro partido esbarra em interesses nos estados Parlamentares de SP, GO e PB veem empecilhos na união com o DEM. Parlamen...
Fusão do PSL com outro partido esbarra em interesses nos estados
Parlamentares de SP, GO e PB veem empecilhos na união com o DEM. Parlamentares dizem não ver "vantagem" na aliança com outras siglas menores
o mesmo tempo que o presidente Jair Bolsonaro anunciava a sua saída do PSL a um grupo cada vez mais restrito de deputados e senadores, o presidente do seu ex-partido mirava no futuro da sigla. Com uma bancada reduzida a partir da debandada dos bolsonaristas, uma das soluções para manter o agrupamento forte seria a fusão com outro partido. Cogitou-se, em um primeiro momento, o DEM, o Pros e o PSC. Qualquer que seja a escolha, porém, Bivar terá de lidar com os interesses de seus deputados nos estados.
É o caso, por exemplo, do deputado Coronel Tadeu (SP). Militar e paulista, ele é oposição declarada aos governos do PSDB, que há décadas controlam o governo estadual. O DEM é o principal aliado dos tucanos e tem a vaga do vice-governador, ocupada por Rodrigo Garcia.
“O que faria do lado do DEM, que está do lado do [João] Doria, que é o governador que não apoiamos?”, questionou. Na mesma linha, ele disse não ver necessidade de juntar as bancadas com PSC ou Pros, partidos menores e com pouca relevância no Parlamento quando comparados, por exemplo, ao DEM, que tem o presidente da Câmara e o do Senado.