Ibaneis faz balanço da gestão e diz que economia vai deslanchar Ao Metrópoles, governador avalia os primeiros 12 meses à frente do GDF e a...
Ibaneis faz balanço da gestão e diz que economia vai deslanchar
Ao Metrópoles, governador avalia os primeiros 12 meses à frente do GDF e anuncia o que o brasiliense pode esperar daqui em diante.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), encerra 2019 com perspectivas para o futuro, além de fazer um balanço dos trabalhos realizados no ano em que estreou na política. Em 1 hora e 20 minutos de entrevista ao Metrópoles, o chefe do Executivo falou sobre saúde, educação, PPPs, zona verde, aumento salarial e outros assuntos polêmicos.
Ibaneis conta com a transferência para o GDF da gestão do Fundo Constitucional a fim de promover melhorias na segurança, saúde e educação. E o governador também reivindica o poder de indicar os chefes do MPDFT e do TJDFT, prerrogativa que hoje é do presidente da República.
Confira o que o governador falou:Reajuste das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros
Ibaneis Rocha: Passamos o ano todo trabalhando junto à presidência da República. O Anderson (Torres), que é o nosso secretário de Segurança Pública, com a equipe do ministro Jorge (Antônio de Oliveira Francisco), para que evoluíssemos na questão do Fundo Constitucional, na questão das forças policiais, até por um reconhecimento que temos às forças do DF. Elas trabalham de forma muito dedicada. Estão sofrendo há 14 anos sem conseguir um reajuste justamente pela dificuldade de relacionamento que existia entre os governadores do DF e o governo federal.
Por incrível que pareça, o governo do Agnelo (Queiroz, do PT), que era do partido do Lula, não conseguiu evoluir. São muitos problemas no que diz respeito às forças de segurança pública, inclusive com desvirtuamento do Fundo Constitucional ao longo desse período. Esse desvirtuamento levou às decisões do Tribunal de Contas da União. Então, estamos fazendo um trabalho junto à Presidência e fechando uma solução definitiva, tanto para o reajuste quanto para a gestão do Fundo Constitucional.
(Na tarde dessa terça-feira, véspera de Natal, o presidente Jair Bolsonaro assinou a MP garantindo o aumento às forças policiais do DF, como adiantou o Metrópoles)
Aproveito, mais uma vez, para pedir desculpas ao Tribunal de Contas (da União) por aquelas falas (veja aqui). Mas é um pedido de desculpas que vai carregado com uma pequena crítica, no sentido de que eles (ministros do TCU) não acreditaram que eu, como advogado que sempre enfrentou problemas, enfrentaria também essa questão do Fundo Constitucional, como de fato estou fazendo agora.
Metrópoles: Existe expectativa da Polícia Civil de paridade de remuneração com a Polícia Federal, o que elevaria os salários dos policiais civis em 37%.
Foi o que se falou durante todo ano. Existe perspectiva?
Ibaneis: Nós vamos chegar lá, sim. É uma paridade histórica. Mesmo que não seja documentada, ela sempre existiu e tem de continuar existindo. Eu já tinha encaminhado os projetos, mas, de acordo com o Ministério da Economia, o ministro Paulo Guedes prefere não conceder esse reajuste neste momento, até porque ele não concedeu às outras categorias.
Eu discordo desse entendimento, porque todas as categorias do serviço público federal tiveram reajustes ao longo dos últimos 14 anos, ao contrário do que ocorreu com a polícia do DF. Mas tenho que respeitar. Ele (Paulo Guedes) tem feito todo este excelente trabalho na economia brasileira, mas o presidente Bolsonaro também compartilha desse nosso entendimento, de que é necessário um reajuste para as forças de segurança, e está concedendo os 8% já neste ano.
O compromisso do Bolsonaro é no sentido de que, se a PEC que vai transferir o fundo demorar um pouco mais, ele vai editando outras medidas provisórias, concedendo o reajuste da forma como tínhamos pensado: ano a ano, até que se chegue à paridade completa. Estou feliz com isso, agradecido ao presidente, ao secretário-geral da Presidência, e vou ficar ainda mais agradecido ao Congresso Nacional quando a PEC da transferência for aprovada.
Conto com o apoio das lideranças do Congresso. A informação do presidente é de que já foi conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e a gente espera que o tema tramite com muita rapidez, com apoio dos nossos deputados e senadores.
Ibaneis: Nós vamos chegar lá, sim. É uma paridade histórica. Mesmo que não seja documentada, ela sempre existiu e tem de continuar existindo. Eu já tinha encaminhado os projetos, mas, de acordo com o Ministério da Economia, o ministro Paulo Guedes prefere não conceder esse reajuste neste momento, até porque ele não concedeu às outras categorias.
Eu discordo desse entendimento, porque todas as categorias do serviço público federal tiveram reajustes ao longo dos últimos 14 anos, ao contrário do que ocorreu com a polícia do DF. Mas tenho que respeitar. Ele (Paulo Guedes) tem feito todo este excelente trabalho na economia brasileira, mas o presidente Bolsonaro também compartilha desse nosso entendimento, de que é necessário um reajuste para as forças de segurança, e está concedendo os 8% já neste ano.
O compromisso do Bolsonaro é no sentido de que, se a PEC que vai transferir o fundo demorar um pouco mais, ele vai editando outras medidas provisórias, concedendo o reajuste da forma como tínhamos pensado: ano a ano, até que se chegue à paridade completa. Estou feliz com isso, agradecido ao presidente, ao secretário-geral da Presidência, e vou ficar ainda mais agradecido ao Congresso Nacional quando a PEC da transferência for aprovada.
Conto com o apoio das lideranças do Congresso. A informação do presidente é de que já foi conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e a gente espera que o tema tramite com muita rapidez, com apoio dos nossos deputados e senadores.
Nenhum comentário
Postar um comentário