Jair Bolsonaro já começou a abocanhar o eleitor de Lula. E isso pode ser ruim para ele. Na pesquisa feita pelo grupo Exame em parceria com ...
Jair Bolsonaro já começou a abocanhar o eleitor de Lula. E isso pode ser ruim para ele.
Na pesquisa feita pelo grupo Exame em parceria com o instituto de pesquisa Ideia Big Data, o ex-capitão aparece em vantagem em relação a todos os seus potenciais concorrentes. E venceria quaisquer deles se o segundo turno fosse hoje.
A pesquisa mostra o ex-presidente Lula em segundo lugar, seguido pelo ex-ministro Sérgio Moro. Bem abaixo, vêm o ex-ministro Ciro Gomes e o apresentador Luciano Huck. Empatados na lanterna, estão o governador de São Paulo, João Dória, e o ex-presidente do Novo, João Amoedo. Nada disso é uma surpresa para quem tem acompanhado as pesquisas.
O que chama a atenção é outra coisa.
As famílias mais ricas continuam sendo as mais inclinadas a votar em Bolsonaro e os eleitores de Lula seguem concentrados entre os mais pobres.
Mas a pesquisa Exame/Ideia mostrou que, pela primeira vez, o atual presidente e o ex empatam em intenção de votos nas classes D e E.
Para Bolsonaro, isso tem um lado bom e outro ruim.
O bom é a constatação de que, graças ao auxílio emergencial, ele conseguiu invadir o reduto petista. O ruim é que, ao fazer isso, ele passou a corroer aquele que é o seu melhor adversário, o partido de Lula. “A continuar essa tendência, o PT corre o risco de ficar fora do segundo turno”, afirma Maurício Moura, fundador do Ideia Big Data.
Aos olhos de parte do eleitorado de classe média, Bolsonaro cresce quanto maior é a percepção do “risco PT”. E com Lula no páreo, maior parece ser esse risco. Ocorre que a candidatura Lula só se tornará uma possibilidade se as condenações do petista na Justiça forem anuladas e ele se tornar um ficha-limpa. Se isso não acontecer, e o candidato do PT for Fernando Haddad, por exemplo, as chances de um adversário como Sérgio Moro saltar para o segundo lugar crescem, avalia Moura.
Esse é o pior dos mundos para o ex-capitão. Contra o centro, Bolsonaro, o polarizador, ainda não aprendeu a brigar
Para Bolsonaro, isso tem um lado bom e outro ruim.
O bom é a constatação de que, graças ao auxílio emergencial, ele conseguiu invadir o reduto petista. O ruim é que, ao fazer isso, ele passou a corroer aquele que é o seu melhor adversário, o partido de Lula. “A continuar essa tendência, o PT corre o risco de ficar fora do segundo turno”, afirma Maurício Moura, fundador do Ideia Big Data.
Aos olhos de parte do eleitorado de classe média, Bolsonaro cresce quanto maior é a percepção do “risco PT”. E com Lula no páreo, maior parece ser esse risco. Ocorre que a candidatura Lula só se tornará uma possibilidade se as condenações do petista na Justiça forem anuladas e ele se tornar um ficha-limpa. Se isso não acontecer, e o candidato do PT for Fernando Haddad, por exemplo, as chances de um adversário como Sérgio Moro saltar para o segundo lugar crescem, avalia Moura.
Esse é o pior dos mundos para o ex-capitão. Contra o centro, Bolsonaro, o polarizador, ainda não aprendeu a brigar
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