O Chefe da Polícia Civil, José Darcy Arruda, do Governo do PSB, foi flagrado por uma câmera de vigilância espionando a sede da FOLHAES. Ele ...
O Chefe da Polícia Civil, José Darcy Arruda, do Governo do PSB, foi flagrado por uma câmera de vigilância espionando a sede da FOLHAES. Ele não percebeu a câmera que estava em local discreto como tecnicamente é recomendado para pegar meliantes ou bandidos. Pelo vídeo, é possível ver José Darcy Arruda caminhando de ponta a ponta na frente da sede, mapeando o espaço e o endereço do jornal. Atrás dele, havia uma caminhonete preta em cima da calçada, com outro elemento ao volante, dando cobertura. A situação é gravíssima. Por que o Chefe da Polícia Civil estava ali sem entrar pela porta da frente do estabelecimento do veículo de comunicação?
Ele não tem nenhuma atribuição para investigar o jornal, nem seus jornalistas. Não tinha mandado judicial. Não tinha razão legal de estar espionando a FOLHAES. Seu cargo nem permite isso.
Será que ele estava buscando ilegalmente material para montar dossiê e fabricar o inquérito policialesco contra a FOLHAES, em conluio com políticos do PSB e outras autoridades denunciadas pelo jornal?
José Darcy Arruda já foi denunciado por corrupção pelo jornal, que repercutiu severas acusações do então Deputado Euclério Sampaio, hoje Prefeito de Cariacica.
Ele foi indicado para o cargo pelo governador Renato Casagrande (PSB).
Foi o mesmo Chefe de Polícia, pasmem, quem mandou o inquérito ilegal contra a FOLHA e o jornalista Jackson Rangel para um delegado de sua preferência, Janderson Lube, da delegacia de combate à corrupção e organizações criminosas, que não tem nada a ver com assunto de “denunciação caluniosa” por conta de reportagens.
O inquérito foi jocosamente chamado de operação YELLOW PRESS (imprensa marrom, em inglês). Um nome escolhido dentro do governo do PSB, para humilhar seus alvos e submetê-los a excreção pública.
A espionagem do Chefe de Polícia José Darcy Arruda na sede da FOLHAES é absolutamente ilegal e inapropriada para o cargo. Terá que ser bem explicada. Ainda há juízes e promotores no Espírito Santo.
Além disso, o caso da FOLHAES mostra uma grave violação à liberdade constitucional de imprensa e de expressão e aos direitos humanos.
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