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Covid-19: cepa prevalente entre contaminados de Goiânia é a mesma de Manaus

Secretário de Saúde Durval Pereira em coletiva | Foto: Reprodução Após reunião com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), o secretário de S...

Secretário de Saúde Durval Pereira em coletiva | Foto: Reprodução


Após reunião com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), o secretário de Saúde Durval Pereira realizou entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 17.

Na ocasião, ele detalhou o cenário crítico que Goiânia alcança ao completar um ano de pandemia. O chefe da Saúde informou à imprensa que devido a quantidade de internação e gravidade dos casos, a pasta solicitou que a Universidade Federal de Goiás, por meio de laboratório do Hospital das Clínicas, realizasse o sequenciamento genético de amostras que representam casos gerais em Goiânia e ficou, comprovado, que 93% correspondem à cepa P1, de Manaus.

“Isso vem confirmar a situação que nós observamos por essa taxa súbita de necessidade de internação. Podemos afirmar que Goiânia não se transformou na cidade de Manaus, porque a elasticidade da abertura rápida de leitos permitiu que pessoas não ficassem nos cais, nas UPAS, aguardando por leitos de UTI sem poder ao menos ter acesso aos leitos de UTI e enfermaria”, relatou.

“Mas esses dados nos preocupam muito, pois como é de conhecimento de todos, a elasticidade para abertura desses leitos chega em um momento crítico, em que não é mais possível, talvez em um determinado momento ampliar mais leitos. Encontramos uma grande dificuldade que vem sendo passada pelos prestadores da dificuldade de acesso a medicações, constituição de equipes por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, ou seja, pessoas para trabalhar nesses leitos. Esse cenário é um cenário de muita gravidade”, continuou o secretário.

“Frente a isso nós chamamos a população a entender da sua responsabilidade. O que nós podemos fazer enquanto secretaria Municipal de Saúde e a Prefeitura de Goiânia, que é a Vigilância Epidemiológica, a testagem ampliada, quantidade de pessoas que vem sendo atendida nas UPAS e todo cenário de vacinação que temos até hoje, nós temos uma dificuldade da restrição, da propagação do vírus”, explicou Pereira.

Segundo o titular da pasta, a administração faz o que “é possível dentro de todas as capacidade instaladas da cidade”.

“A vacina ainda é escassa. Nós já estamos vacinando idosos com mais de 75 anos. Mas a quantidade ainda não permite a proteção adequada da população. A restrição de momento e a seriedade que a prefeitura trata a necessidade de restrição social, do isolamento nesse decreto que solicita esses 14 dias de atenção da população devem ser levados em conta como um cenário muito importante”, afirmou.

Fonte: Jornal Opção 

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