Dupla muito especial e realmente dinâmica faz a diferença no trabalho social em comunidade de Ceilândia. O Coronel Jorge Eduardo Naime Barre...
Dupla muito especial e realmente dinâmica faz a diferença no trabalho social em comunidade de Ceilândia.
O Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, do Segundo Comando de Policiamento Regional Oeste (II CPRO) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), apoiou ação social conjunta, ao lado de Dona Aidê, da arrecadação e entrega de cestas básicas a famílias carentes no Pôr do Sol – Sol Nascente nesta quinta-feira (1º). A missão prazerosa emociona o coronel que, com afinco contribui em parceria com a “Madrinha” para mitigar a falta de alimento nas mesas de várias famílias de Ceilândia.
A viatura, carregada de cestas básicas no compartimento cela, onde são transportados os cidadãos suspeitos de cometer crimes, desta vez serviu para uma levar esperança para as famílias em situação fragilizada daquela comunidade.
Tudo OK Notícias entrevistou o Coronel Naime, logo após o momento da entrega dos alimentos. Ao ser questionado como um comandante da PM se sentia ao participar de uma missão bastante especial, ele respondeu que o principal papel da PMDF é servir à comunidade. Mas ao lado de Dona Aidê, a quem ele chama carinhosamente de “Minha Madrinha” fica muito mais do que especial. “É uma grande parceira, grande amiga da Polícia Militar e ajuda a própria PMDF”, frisa o coronel.

Naime informou que está sempre procurando parceiros na comunidade com foco em ajudar pessoas mais necessitadas. Ele entende que Ceilândia é uma cidade muito importante com pessoas detentoras de muita condição financeira, mas, infelizmente tem “um problema de desigualdade social muito grande“.
“Para que possamos dar continuidade a esse trabalho, pedimos a moradores que amam Ceilândia, que estejam com a gente, que nos ajudem para que a PMDF possamos manter essa atividade. A gente depende de apoio de empresários para visitarmos e ajudarmos demais comunidades, não só do Sol Nascente, mas também de Pôr do Sol entre outras de Ceilândia.”
O projeto de ação social encampado por Naime, já há algum tempo, em parceria com a Fundação da Dona Aidê, que ela desenvolve há muitos anos tem dado muito certo. “Somos só mais um parceiro de Dona Aidê e nós concentramos todas as doações e contatos com a Dona Aidê. A PMDF entra como apoiadora em trabalho extraordinário que ela criou e desenvolve há muito tempo”, fez questão de pontuar Naime.

Tudo OK Notícias pediu ao Comandante Regional para transmitir algumas palavras para a comunidade que há mais de um ano vem sentindo os efeitos da pandemia do Covid-19.
“A gente se comove muito nesse momento, mas pedimos às pessoas que tenham calma, que usem os protocolos de segurança, máscara e conte com a PMDF, com os nossos líderes comunitários, que são pessoa boas, que estão aí para ajudar a comunidade e com nosso slogan: ‘Polícia Militar, muito mais que segurança’”, concluiu Naime.
Por sua vez, a Dona Aidê afirmou que agradece a Deus ao Coronel, o qual chama pelo nome, porque “é uma pessoa humilde e trabalhadora igual a gente”.
Ela já vem dizendo há algum tempo, em entrevistas concedidas gentilmente ao Tudo OK Notícias que “está chegando ao final e não tenho mais muito o que fazer, o que eu tenho que fazer é ajudar o povo”. Ela lembra sempre que quando chegou à Ceilândia “moramos em lugar pior o que isso aqui, isso aqui em vista de quanto chegamos é o céu, mas eu tenho orgulho de dizer que atendo pobre, povo necessitado, por quem me procura e estou de portas abertas para colaborar com todo mundo”.
Eunice, uma das pessoas que receberam o carinho de Dona Aidê, trabalha com ela e garante que desde a “Madrinha” começou nunca parou com o projeto, ajudando o povo. “Ela é uma mulher de Deus. Sabe o que Deus dá para ela, saúde, ela ajudando o próximo e quem precisa. A gente não quer nada de volta, só saúde. É uma equipe que ajuda ela, e nós vamos ajudando com essa doença aí”, disse a testemunha ocular do trabalho desenvolvido pela Dona Aidê.
Mulher de Deus e do povo
Além de ser “uma mulher de Deus”, Eunice também classificou essa senhora especial como “mulher do povo, porque o que ela ganha distribui tudo para os outros, não fica com nada, o que ela faz é para ajudar ao próximo”.
Outro indivíduo que conhece Dona Aidê, e preferiu ficar no anonimato relata que ela estava se sentindo mal com o problema da pandemia por querer e não poder ajudar mais pessoas devido ao isolamento social. “Todo mundo a respeita. Chega na casa dela, nunca sai sem cesta, alguém vai pedir comida, ela sempre está presente. “É uma pessoa do povo.”
Já o conselheiro de Direitos Humanos, Cacildo, entende que Dona Aídê é a “Mãe de Ceilândia”.
“Com um coração que não tem tamanho, que fica, inclusive, muito triste quando não consegue atender todos, mas vai em cima, vai em baixo e consegue atender toda a comunidade de Ceilândia, Sol Nascente, e muitas vezes até outras cidades. É a Mãe de Ceilândia”, complementou Cacildo.



























Nenhum comentário
Postar um comentário