Segundo ministro, Luís Miranda e seu irmão, servidor Ricardo Miranda, fizeram denunciação caluniosa e serão investigados O ministro chefe da...
Segundo ministro, Luís Miranda e seu irmão, servidor Ricardo Miranda, fizeram denunciação caluniosa e serão investigados
O ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, acusou o deputado Luís Miranda (DEM-DF) de falsificar documento e mentir sobre o contrato para a compra da vacina indiana contra a covid-19 Covaxin, em entrevista coletiva convocada para rebater as denúncias.
Segundo o ministro, Miranda e seu irmão, Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, fizeram denunciação caluniosa e serão investigados.
Onyx negou qualquer irregularidade no contrato e afirmou que não houve compra nem superfaturamento.
"São mentiras e construção de narrativa para tentar afetar a imagem do governo Bolsonaro. Quero alertar ao deputado Luís Miranda que o que ele fez é denunciação caluniosa.
"São mentiras e construção de narrativa para tentar afetar a imagem do governo Bolsonaro. Quero alertar ao deputado Luís Miranda que o que ele fez é denunciação caluniosa.
Não houve favorecimento a ninguém porque essa é a prática desse governo, não houve sobrepreço e não houve compra alguma, não há nenhum centavo de dinheiro público que tenha sido gasto nesse contrato", disse o ministro.
Ele afirmou que o governo já pediu à Polícia Federal abrir investigação sobre declaração do deputado e sobre atuação de seu irmão.
Ele afirmou que o governo já pediu à Polícia Federal abrir investigação sobre declaração do deputado e sobre atuação de seu irmão.
A Controladoria-Geral da União também vai investigar a conduta do servidor, já que existe indícios de adulteração no documento apresentado, segundo Onyx. "Vamos solicitar perícia do documento à PF e vamos junto à Porcuradoria-Geral da República pedir a abertura de investigação contra o deputado e o servidor por fraude processual. Além disso, o servidor será investigado por prevaricação."
A denúncia
O deputado Luís Miranda disse que levou em março ao presidente Jair Bolsonaro indícios de superfaturamento e pedido de pagamento antecipado em contratos do Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin.
Os indícios de problemas foram detectados pelo irmão do deputado, servidor concursado do Ministério da Saúde em 2011, Ricardo Miranda. Além do preço e de pedido de pagamento antecipado, havia indícios de que as vacinas estavam próximas do prazo da validade o que tornaria a aplicação nos brasileiros quase impossível, e "pressão anormal" para os pagamentos.
Luís Miranda disse que levou as informações do irmão ao presidente no dia 20 de março, no Palácio da Alvorada, e que o presidente disse que iria encaminhar o material à Polícia Federal.
O parlamentar falou ainda que resolveu tornar públicas nesta quarta-feira (23) as informações porque um áudio do seu irmão, que respondia perguntas ao Ministério Público sobre outra investigação em curso, foi vazado.
Segundo Miranda, desde 2020 o servidor Ricardo sofria pressões para realizar certos contratos que ele, após avaliação técnica, não concordava, e chegou a ser exonerado do cargo, situação revista pelo ministro da Saúde após intervenção do deputado. Ricardo Miranda participava de investigação sobre atos que considerava suspeitos, ilícitos e conversava com o Ministério Público.
A denúncia
O deputado Luís Miranda disse que levou em março ao presidente Jair Bolsonaro indícios de superfaturamento e pedido de pagamento antecipado em contratos do Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin.
Os indícios de problemas foram detectados pelo irmão do deputado, servidor concursado do Ministério da Saúde em 2011, Ricardo Miranda. Além do preço e de pedido de pagamento antecipado, havia indícios de que as vacinas estavam próximas do prazo da validade o que tornaria a aplicação nos brasileiros quase impossível, e "pressão anormal" para os pagamentos.
Luís Miranda disse que levou as informações do irmão ao presidente no dia 20 de março, no Palácio da Alvorada, e que o presidente disse que iria encaminhar o material à Polícia Federal.
O parlamentar falou ainda que resolveu tornar públicas nesta quarta-feira (23) as informações porque um áudio do seu irmão, que respondia perguntas ao Ministério Público sobre outra investigação em curso, foi vazado.
Segundo Miranda, desde 2020 o servidor Ricardo sofria pressões para realizar certos contratos que ele, após avaliação técnica, não concordava, e chegou a ser exonerado do cargo, situação revista pelo ministro da Saúde após intervenção do deputado. Ricardo Miranda participava de investigação sobre atos que considerava suspeitos, ilícitos e conversava com o Ministério Público.
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