Ginasta brasileira, aos 22 anos, faz história ao ser a primeira colocada no salto dos Jogos de Tóquio Rebeca Andrade conquistou mais um feit...
Ginasta brasileira, aos 22 anos, faz história ao ser a primeira colocada no salto dos Jogos de Tóquio
Rebeca Andrade conquistou mais um feito histórico nas Olimpíadas de Tóquio. Depois de faturar a prata no individual geral e se tornar a primeira brasileira medalhista olímpica na ginástica artística, ela foi ouro no salto neste domingo.
É a primeira vez que uma brasileira sobe duas vezes ao pódio em uma única edição de Jogos Olímpicos.
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As primeiras mulheres brasileiras medalhistas olímpicas foram Jaqueline Silva, Sandra Pires, Adriana Samuel e Mônica Rodrigues.
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As primeiras mulheres brasileiras medalhistas olímpicas foram Jaqueline Silva, Sandra Pires, Adriana Samuel e Mônica Rodrigues.
Elas fizeram uma dobradinha na estreia do vôlei de praia nos Jogos. Rebeca agora se tornou a primeira mulher do Brasil com duas medalhas numa só edição dos Jogos e ainda pode ir a três pódios.
A ginasta disputa a final do solo com o Baile de Favela nesta segunda-feira, às 5h57 (de Brasília).

Entre os homens, o primeiro brasileiro a conquistar duas medalhas olímpicas em uma mesma edição de Olimpíadas foi o atirador Afrânio da Costa, nos Jogos da Antuérpia 1920.

Entre os homens, o primeiro brasileiro a conquistar duas medalhas olímpicas em uma mesma edição de Olimpíadas foi o atirador Afrânio da Costa, nos Jogos da Antuérpia 1920.
Na Rio 2016, o canoísta Isaquias Queiroz se tornou o primeiro atleta do país a superar essa marca, com três medalhas.
Lesões e superação
Essa foi a primeira vez que Rebeca disputou uma final de salto em grandes competições, mas não por falta de talento para isso.
Desde que chegou à categoria adulta, em 2015, ano em que completou 16 anos, como exige a ginástica artística feminina, a brasileira ou estava machucada nos principais eventos ou foi poupada exatamente para não se machucar.
Ela perdeu os Jogos Pan-Americanos de 2015 e 2019 por lesões no ligamento anterior cruzado (LCA) do joelho direito, assim como os Mundiais de 2015, 2017 e 2019.
Lesões e superação
Essa foi a primeira vez que Rebeca disputou uma final de salto em grandes competições, mas não por falta de talento para isso.
Desde que chegou à categoria adulta, em 2015, ano em que completou 16 anos, como exige a ginástica artística feminina, a brasileira ou estava machucada nos principais eventos ou foi poupada exatamente para não se machucar.
Ela perdeu os Jogos Pan-Americanos de 2015 e 2019 por lesões no ligamento anterior cruzado (LCA) do joelho direito, assim como os Mundiais de 2015, 2017 e 2019.
Ela só participou de grandes competições em anos pares, e se recuperando dessas lesões, cujas recuperações levam de seis a oito meses em esportes de menos impacto no joelho, e ainda mais para se executar exercícios na altura que Rebeca alcança.
Para se classificar a uma final de salto é necessário apresentar dois saltos diferentes na fase de classificação.
Para se classificar a uma final de salto é necessário apresentar dois saltos diferentes na fase de classificação.
O que vale para classificação para individual geral e final por equipes, é um extra.
Para não colocar o joelho em risco, Rebeca não fez esse salto extra nem na Rio-2016, em que teve a quarta melhor nota da fase de classificação no primeiro salto, nem no Mundial de 2018, em que sua nota foi a terceira melhor.
Agora Rebeca está há dois anos sem lesão e a comissão técnica entendeu que ela estava em condições físicas e psicológicas de fazer um segundo salto na classificação para pegar final e permitir que a brasileira brigasse por medalha hoje.
Para não colocar o joelho em risco, Rebeca não fez esse salto extra nem na Rio-2016, em que teve a quarta melhor nota da fase de classificação no primeiro salto, nem no Mundial de 2018, em que sua nota foi a terceira melhor.
Agora Rebeca está há dois anos sem lesão e a comissão técnica entendeu que ela estava em condições físicas e psicológicas de fazer um segundo salto na classificação para pegar final e permitir que a brasileira brigasse por medalha hoje.
E aí ela mostrou todo seu repertório.
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