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Suplente de Flordelis é vereador e defende o armamento da Guarda Municipal

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Foto: Suplente de Flordelis, o vereador Jones Moura (PSD) (foto) é quem assume o mandado caso a deputada federal tenha seu mandato cassado pela Câmara dos Deputados/Divulgação

Suplente de Flordelis é vereador e defende o armamento da Guarda Municipal
Jones Moura tem 47 anos e está em seu segundo mandato na Câmara do Rio
Suplente de Flordelis, quem assume o mandado caso a deputada federal tenha seu mandato cassado pela Câmara dos Deputados, em sessão prevista para às 14h desta quarta-feira (11) é Jones Moura (PSD). 
Vereador de segundo mandato no Rio de Janeiro, ele tem 47 anos e é guarda municipal.
Foi eleito como representante na categoria e sua linha de atuação mais reconhecida é a defesa do armamento dos agentes no Rio de Janeiro, uma promessa de campanha o prefeito Eduardo Paes, que trocou o DEM, pelo qual se elegeu, pelo PSD.
Na eleição federal de 2018, Jones Moura recebeu 20,6 mil votos e foi o quinto colocado da nominata do PSD-RJ, que elegeu três parlamentares. 
Assim, ficou na segunda suplência.
Primeiro suplente do pleito, o radialista e ex-deputado estadual Pedro Augusto foi beneficiado em 2020 pela eleição do então deputado federal Alexandre Serfiotis como prefeito de Porto Real, na região Sul-Fluminense, e foi efetivado no posto.
 Assim, a eventual cassação de Flordelis garante mandato efetivo a Moura até o fim da legislatura.
O guarda municipal decidiu assumir o cargo, caso Flordelis seja cassada, mas terá que renunciar ao mandato de vereador. 
Isto porque o regimento da Câmara Municipal permitiria que ele assumisse a função temporariamente em Brasília, caso algum titular se tornasse ministro ou secretário. 
Mas, como a função é efetiva, por vacância, seria necessário renunciar ao posto também efetivo do município.
O mandato federal termina em dezembro de 2022, bem antes do municipal, válido até dezembro de 2024. 
Caso Flordelis tenha seu posto cassado, Jones Moura deixará o legislativo em um momento delicado para sua linha de atuação: a casa está prestes a votar o projeto de sua autoria, de 2018, que pretende armar os agentes.
“Se eu pudesse dizer algo para o presidente Arthur Lira, em caso de cassação da deputada, eu pediria para esperar um pouco mais para me convocar (risos). 
Porque agora, nosso projeto está próximo de ser votado e aprovado pelo legislativo carioca. 
Mas, sem dúvida, ter um mandato de deputado federal para defender nossas ideias é fundamental e eu assumirei a função, com a pauta tendo sido votada ou não aqui no Rio”, afirma.
Caso Flordelis tenha seu mandato cassado e Jones Moura renuncie à função de vereador, o posto na Câmara do Rio seria assumido por Eliseu Kessler, também do PSD, que ocupava um assento na casa até 2020, mas não foi reeleito. 
No Rio, Moura preside a Comissão Permanente de Segurança Pública e está otimista com relação à aprovação do armamento da Guarda Municipal.
“É um projeto que avança, no sentido de fazer com que a Guarda Municipal possa de fato ajudar a combater a criminalidade, se transformando em uma Polícia Municipal. 
É uma temática importante, que foi debatida na legislatura passada o tempo inteiro. 
Já estamos discutindo esse assunto há quatro anos e meio e acredito que a proposta seja votada em até duas semanas”, conclui Moura.

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