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Luto nas artes gráficas: Covid-19 mata cartunista Nani, aos 70 anos, em Belo Horizonte

Cartunista Nani: morte aos 70 por Covid, depois de sobreviver a três transplantes de fígado | Foto: Reprodução Luto nas artes gráficas Covid...


Cartunista Nani: morte aos 70 por Covid, depois de sobreviver a três transplantes de fígado | Foto: Reprodução

Luto nas artes gráficas
Covid-19 mata cartunista Nani, aos 70 anos, em Belo Horizonte
O cartunista Nani, criador da tira Vereda Tropical, morreu nesta sexta-feira, 8, em Belo Horizonte. Aos 70 anos, ele foi vítima da Covid-19, segundo informações da família.
Ernani Diniz Lucas era mineiro de Esmeraldas, na região metropolitana de BH, e ele estava fazendo isolamento em sua cidade natal desde o início deste ano, quando se mudou do Rio, mas foi infectado pelo coronavírus.
De acordo com a família, Nani estava internado havia uma semana na capital mineira.
Nani fazia parte do grupo de risco para a Covid-19. Ele ficou conhecido na medicina brasileira por ter passado por três transplantes de fígado em apenas um mês.
Conhecido em todo o País pelo apelido, nasceu 1951 e aos 20 anos, começou a carreira em Belo Horizonte, publicando charges. Pouco depois, em 1973, mudou-se para o Rio de Janeiro. Ao longo da trajetória profissional, colaborou com o Pasquim e foi chargista de O Globo. Também publicou em veículos como Jornal dos Sports, Última Hora e O Dia.
Como cartunista de humor, ficou conhecido por ser o criador da tirinha Vereda Tropical, publicada em diversos jornais pelo brasil na década de 1980. A tira satirizava a situação política e social brasileira da época.
Na TV Globo, Nani trabalhou ao lado de Chico Anysio por 20 anos, como roteirista em Chico Total e Escolinha do Professor Raimundo. Ele também escreveu textos para os programas Casseta & Planeta, Sai de Baixo e Zorra.
Ele deixa dois filhos, Juliano e Danilo, uma neta, a Manuela, e a mulher, Inez.

* Com informações do jornal O Globo.

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