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Mãe e filha foram mortas no mesmo córrego onde Lázaro matou Cleonice

Corpos de Shirlene e Tauane foram encontradas na noite dessa segunda-feira (20/12), no Córrego da Coruja, no Sol Nascente A região onde os c...

Corpos de Shirlene e Tauane foram encontradas na noite dessa segunda-feira (20/12), no Córrego da Coruja, no Sol Nascente


A região onde os corpos de Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, foram encontrados é a mesma onde Cleonice Marques de Andrade, uma das vítimas de Lázaro Barbosa, foi morta pelo maníaco que aterrorizou o DF e o Entorno, em junho passado. Mãe e filha estavam desaparecidas desde 9 de dezembro e foram encontradas sem vida na noite dessa segunda-feira (20/12), no Córrego da Coruja, área rural do Sol Nascente, em Ceilândia.
Ao contrário do caso de Cleonice, que teve um desfecho – igualmente trágico –, o autor do crime que ceifou a vida de Shirlene e Tauane ainda não foi identificado. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que a mochila que estava com as duas não foi encontrada.
A princípio, a primeira linha de investigação era de que mãe e filha teriam se afogado, levadas por uma possível tromba d’água, no Córrego da Coruja. 
As duas teriam saído de casa com a intenção de passear pela região, mas não voltaram para casa. 
O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado e iniciou uma operação que durou 7 dias, com cães farejadores e drones. A ação foi interrompida na última quinta-feira (16/12), sem pistas de onde estariam as vítimas.
No sábado (18/12), os investigadores conseguiram, pela primeira vez, ouvir uma testemunha que disse ter visto as duas descendo para o córrego. 
“Coletando imagens de segurança nos arredores, encontramos pela primeira vez uma testemunha ocular que a viu descendo para o córrego. 
A testemunha foi bastante incisiva e clara: ela viu as duas descendo por volta das 16 horas, o que batia com nossas informações”, contou Vander Braga, delegado-chefe adjunto da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), até então à frente das investigações. 
Nesta terça, o caso passou para a 19ª DP (Ceilândia).
As novas evidências fizeram a PCDF retomar as buscas, novamente com ajuda do CBMDF. Por volta das 18h, encontraram os corpos de Shirlene e Tauane, parcialmente enterrados e debaixo de um emaranhado de folhas e galhos. A forma como os cadáveres foram encontrados faz os investigadores acreditarem que as duas foram mortas, e não vítimas de afogamento. 
“O IML vai nos ajudar a esclarecer a causa da morte: se foi tiro, punhal ou esganadura”, ponderou Vander.
Os peritos da PCDF iniciaram, nas primeiras horas desta terça-feira (21/12), a trabalhar no local, e vão analisar se há vestígios de DNA nas unhas ou roupas que possam levar à identificação do autor do crime bárbaro.
Outra evidência importante para os policiais é uma camiseta cinza que foi encontrada perto de onde os corpos estavam e que não pertence a nenhuma das vítimas. O objeto foi enviado para o Instituto de Criminalística da PCDF.


Com informações de Metrópoles

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