Polícia apreende R$ 110 mil em operação que apura "rachadinha" na CLDF A apreensão foi feita em um dos oito endereços vinculados a...
Polícia apreende R$ 110 mil em operação que apura "rachadinha" na CLDF
A apreensão foi feita em um dos oito endereços vinculados a um dos funcionários. O cumprimento dos mandados de prisão se deu no DF e no Goiás, bem como na CLDF
Pablo Giovanni

(crédito: Reprodução/PCDF)
A operação que apura esquema de rachadinha na Câmara Legislativa do DF e fraude nas folhas de ponto por servidores do gabinete do deputado Daniel Donizet (PL) resultou na apreensão de, aproximadamente, R$110 mil em dinheiro, na manhã desta terça-feira (14/12). A apreensão foi feita em um dos oito endereços vinculados a um dos funcionários. Os mandados foram cumpridos no DF e no Goiás, bem como na CLDF.
Os policias chegaram à CLDF em duas viaturas do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da PCDF, e um carro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para executar as buscas no Gabinete do Deputado Daniel Donizet (PL). Sob clima de tensão, os seguranças e funcionários da CLDF não comentaram o ocorrido. Por volta de 8:45h, o Gaeco deixou o local sem dar informações sobre a operação. A PCDF continua na Câmara.
Em nota, o Deputado Daniel Donizet ressaltou estar calmo por não haver fundamentos na denúncia envolvendo o gabinete dele em esquemas de "rachadinha". "Sobre a operação deflagrada hoje pela Polícia Civil, afirmo, com muita tranquilidade, que as denúncias são completamente infundadas.
Investigações
Os policiais deram início às investigações em 2019, depois de receberem informações de que alguns servidores do gabinete parlamentar não exerciam as funções e repassavam parte de suas remunerações ao parlamentar por meio do chefe de gabinete.
São cumpridos oito mandados de busca e apreensão na CLDF e em outros endereços do DF e de Goiás.
Já o MPDFT informou que não irá comentar o caso. "A operação corre em sigilo. Por esse motivo, o MPDFT não vai comentar e não pode prestar mais informações neste momento".
Já o MPDFT informou que não irá comentar o caso. "A operação corre em sigilo. Por esse motivo, o MPDFT não vai comentar e não pode prestar mais informações neste momento".

Fonte: Correio Braziliense
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