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Mais de R$ 1,3 milhão foram gastos com táxi aéreo em 2021 pelos deputados; confira

Deputados federais gastaram, somente no ano passado, R$ 1,334 milhão de verba pública com fretamento ou locação de aeronaves. No total, 34 p...

Deputados federais gastaram, somente no ano passado, R$ 1,334 milhão de verba pública com fretamento ou locação de aeronaves.
No total, 34 parlamentares da Casa usaram o serviço. A despesa mais alta registrada chegou a R$ 42 mil pelo frete de uma aeronave. 
A maioria dos que usaram verba pública com essa finalidade foi eleita por estados das regiões Norte e Nordeste do país, com exceção dos deputados Ricardo Barros (PP), do Paraná, Paulo Abi-Ackel (PSDB) e Stefano Aguiar (PSD), de Minas Gerais.
O dinheiro faz parte da chamada cota parlamentar, que é usado pelos deputados para custear despesas típicas do exercício do mandato.
Os dados foram levantados pelo Metrópoles junto à Transparência da Câmara dos Deputados.
O valor registrado em 2021 caiu em comparação aos anos anteriores. Em 2020, deputados usaram R$ 1,532 milhão com táxis aéreos, e, em 2019, R$ 1,465 milhão.
O montante gasto no ano passado, porém, pode ser maior. Os parlamentares têm até 90 dias para apresentar a documentação comprobatória do gasto. Esse período ainda não acabou.
No ano passado, o líder de gastos com táxi aéreo foi o deputado Sidney Leite, do PSD do Amazonas, que usou R$ 240,7 mil com a modalidade. Ele também liderou o ranking em 2020, mostra o levantamento. Confira a lista:
Com o nome dos deputados e o valor logo a baixo
Sidney Leite (PSD-AM)

R$ 240.750,00

Átila Lins (PP-AM)

R$ 229.144,90

Silas Câmara (REPUBLICANOS-AM)

R$ 92.150,00

Júlio Cesar (PSD-PI)

R$ 85.300,00

Jesus Sérgio (PDT-AC)

R$ 50.000,00

Júnior Mano (PL-CE)

R$ 48.525,00

Giacobo (PL-PR)

R$ 46.000,00

José Rocha (PL-BA)

R$ 40.000,00

Adolfo Viana (PSDB-BA)

R$ 37.500,00

Lucio Mosquini (MDB-RO)

R$ 34.700,00

Átila Lira (PP-PI)

R$ 33.510,00

Cristiano Vale (PL-PA)

R$ 31.000,00

Neri Geller (PP-MT)

R$ 30.500,00

Leur Lomanto Júnior (DEM-BA)

R$ 30.500,00

AJ Albuquerque (PP-CE)

R$ 27.645,00

Domingos Neto (PSD-CE)

R$ 27.600,00

Iracema Portella (PP-PI)

R$ 27.320,00

Danilo Forte (PSDB-CE)

R$ 24.000,00

Paulo Azi (DEM-BA)

R$ 23.000,00

Flaviano Melo (MDB-AC)

R$ 20.000,00

Hélio Leite (DEM-PA)

R$ 17.600,00

Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

R$ 16.740,00

Stefano Aguiar (PSD-MG)

R$ 15.840,00

José Airton Félix Cirilo (PT-CE)

R$ 15.200,00

Alan Rick (DEM-AC)

R$ 15.000,00

Ricardo Barros (PP-PR)

R$ 12.000,00

Elmar Nascimento (DEM-BA)

R$ 12.000,00

Perpétua Almeida (PCdoB-AC)

R$ 10.600,00

Celso Sabino (PSL-PA)

R$ 8.700,00

José Ricardo (PT-AM)

R$ 8.000,00

Dra. Vanda Milani (SOLIDARIEDADE-AC)

R$ 7.800,00

Eduardo Bismarck (PDT-CE)

R$ 6.500,00

Jéssica Sales (MDB-AC)

R$ 5.000,00

Nilson Pinto (PSDB-PA)

R$ 4.000,00

“Isso é reflexo da minha atuação. Eu viajo muito para o interior do Amazonas, não só para a área urbana dos municípios, mas também para as comunidades rurais mais distantes”, explicou o parlamentar, em nota enviada ao Metrópoles.

Leite alegou que a maior parte do interior do Amazonas é inacessível via estrada.

“Ou se vai de barco ou se chega de avião. Os deslocamentos de lancha e de carro, eu nem solicito reembolso, eu custeio com meus próprios recursos mesmo”, afirmou, ao ressaltar que o Amazonas é o maior estado da Federação em tamanho territorial. “Para se fazer presente no interior, tem que fretar avião.”

O segundo e o terceiro deputados que mais usaram cota parlamentar com fretamento de aeronave também são do Amazonas. Átila Lins (PP-AM) e Silas Câmara (Republicanos-AM) gastaram, respectivamente, R$ 229,1 mil e R$ 92,1 mil.

“O Amazonas tem 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Vinte e dois mil quilômetros de rios navegáveis. Sessenta e um municípios espalhados nesse percurso e apenas metade deles tem aeroporto. Então, ou você vai de aeronave, inclusive anfíbia em alguns casos, ou você não vai”, explicou Câmara, ao Metrópoles.

Lins foi procurado na sexta-feira (10/3), via gabinete, mas não respondeu. O espaço segue aberto.
Com informações do Metrópoles

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