Uma criança, de 11 anos, foi agredida com um puxão de cabelo e um soco, nesta segunda-feira (16), por volta das 12h30, em frente ao Centro...
Uma criança, de 11 anos, foi agredida com um puxão de cabelo e um soco, nesta segunda-feira (16), por volta das 12h30, em frente ao Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina, no Distrito Federal. Câmeras de segurança da escola pública registraram o momento em que uma mulher correu atrás da estudante, derrubou a menina no chão, bateu nela e, depois, foi embora, caminhando tranquilamente
O braço esquerdo da menina foi quebrado com a agressão, o caso é investigado pela 16ª Delegacia de Polícia, como lesão corporal. Segundo o pai da estudante, o auxiliar de serviços gerais Manoel Cleilton Viana da Silva, a filha tinha acabado de descer do ônibus, com duas amigas, perto do colégio, quando a mulher achou que a menina "estivesse rindo dela" e começou a falar palavrões e perseguir a criança.
A Secretaria de Educação do DF disse que a direção da escola "prestou todo o apoio à aluna e entrou em contato com a família". Segundo a pasta, "não foi necessário chamar o Batalhão Escolar", unidade da PMDF que faz a segurança perto das unidades de educação.
O pai da menina, no entanto, nega. Silva diz que não recebeu nenhum apoio da escola e que foi o avô quem levou a criança para o hospital.
A menina voltou para a escola nesta terça-feira (17), mesmo com o braço engessado. A família diz que tem medo e cobra providências das autoridades para identificar a agressora.
O pai da criança conta que a filha foi agredida pouco depois de descer do ônibus, a poucos metros da escola. Duas amigas estavam com a menina.
Ainda de acordo com o pai, as colegas disseram que a mulher tem pouco mais de 20 anos e que ninguém a conhecia. "Minha filha disse que nunca viu ela na vida, nem as alunas daqui disse (sic) que nunca viu ela. Ela simplesmente agrediu e saiu correndo por dentro da feira aqui de Planaltina e sumiu", conta.
"Agora, eu tenho que trazer ela pra escola todos os dias e buscar. A rotina vai ser essa todo dia", diz o pai.
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