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Delegado quer saber quem acessou ocorrência que pode ter sido estopim para assassinato em drogaria

Delegado Rhaniel Almeida quer saber quem acessou ocorrência que pode ter sido estopim para assassinato em drogaria (Foto: Jucimar de Sousa) ...

Delegado Rhaniel Almeida quer saber quem acessou ocorrência que pode ter sido estopim para assassinato em drogaria (Foto: Jucimar de Sousa)

Delegado quer saber quem acessou ocorrência que pode ter sido estopim para assassinato em drogaria
Felipe Gabriel matou sogro ao saber que tinha sido denunciado por ameaças à namorada.
O homem que no final da manhã de segunda-feira (27), executou a tiros o sogro dentro de uma drogaria no cruzamento da Avenida T-4, com a T-13, no Setor Bueno, em Goiânia, pode ser apresentar à Polícia Civil ainda hoje. A promessa é do coronel aposentado da Polícia Militar Wellington Urzeda, que, como advogado, esteve na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) no final da manhã desta terça-feira (28), para falar com o delegado que está apurando o caso.
Desde o início da tarde de ontem que várias equipes da DIH, e da Polícia Militar procuram por Felipe Gabriel Jardim, que, armado com uma pistola calibre Nove Milímetros, invadiu uma drogaria no Setor Bueno por volta das 11 da manhã, e executou seu sogro João do Rosário Leão, 62. Pouco antes de praticar o crime, ele ligou para sua namorada, afirmou que executaria o pai dela, e afirmou que posteriormente, a mataria também.
Nas últimas 24 horas, a Polícia Civil já fez buscas em 10 endereços de cinco cidades diferentes, entre elas Goiânia, Piracanjuba, e Cristianópolis. Um dos locais averiguados foi a casa de um padrasto de Felipe, em Goiânia, onde os agentes apreenderam uma espingarda. O padrasto, que não teve o nome divulgado, foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, mas, de acordo com as investigações, não tem qualquer envolvimento no crime, e não ajudou a esconder o enteado.
Diante da repercussão do caso, e sabendo da quantidade de policiais que o procuram, Felipe Gabriel teria pedido que seu pai, que é coronel aposentado da Polícia Militar de Goiás, arrumasse um advogado para que ele pudesse se entregar. No final da manhã de hoje, então, o coronel aposentado Wellington Urzeda, que também é advogado, esteve na DIH, mas não conseguiu conversar com o delegado que investiga o caso, Rhaniel Almeida.
Para repórteres que estavam na porta da DIH, Urzeda disse que estava ali atendendo a um pedido do pai de Felipe, que é seu amigo pessoal. Ele também afirmou que o acusado de matar o sogro pretende se entregar à polícia. 
A previsão é que o delegado que investiga o caso atenda o advogado às duas da tarde.
Acesso a ocorrência
Além das buscas ao suspeito, o delegado que investiga o assassinato também quer saber como Felipe Gabriel teve acesso à uma informação sigilosa, que relatava ter sido ele denunciado pelo sogro, na manhã de segunda-feira, por agressão, e ameaça à sua namorada. 
Esse tipo de ocorrência, segundo Rhaniel Almeida, só pode ser acessado por servidores da segurança pública, e jamais teria chegado ao conhecimento de Felipe sem que fosse por meio de notificação judicial, ainda assim dois, ou três dias após o registro.
“Para abrir o sistema o servidor tem que digitar o seu CPF e a senha, e através destes dados nós vamos descobrir quem acessou, e quem repassou essa informação sigilosa a ele”, descreveu.
Familiares de João do Rosário Leão contaram que ele imaginava que Felipe poderia tentar contra sua vida após saber do registro da denúncia, mas que, por ser policial civil aposentado, e ter conhecimento da demora para que o ocorrência caia no sistema, e possa ser acessada por advogados, planejava se preparar para algum tipo de retaliação somente a partir de quarta-feira (29).

Fonte: Mais Goiás 

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