* Por Donny Silva Faltam 11 semanas para as eleições e o clima ferve na política brasiliense, com novos cenários no tabuleiro eleitoral, jog...
* Por Donny Silva
Faltam 11 semanas para as eleições e o clima ferve na política brasiliense, com novos cenários no tabuleiro eleitoral, jogadas de mestre, erros estratégicos, nova realidade e o surgimento de novos persongens que poderão cair na graça no eleitor.
Comecemos pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde reina soberba e que nesta legislatura acabou por se tornar num verdadeiro “puxadinho” do Buriti. Graves denúncias envolvendo o Executivo foram deixadas de lado.
Aliás, os atuais distritais fizeram um papelão ao evitar de todas as formas a instalação da CPI da Saúde, em 2020, apesar da prisão de toda a cúpula da Secretaria de Saúde e denúncias por todos os lados. Também não instalou a CPI do IGES, apesar das graves denúncias e operações do Ministério Público. O resultado é que poucos distritais serão reeleitos. A renovação será gigante!
E entre os possíveis eleitos, baseado em estudos de suas redes sociais e apoios recebidos na pré-campanha, alguns nomes aparecem fortes e os destaco aqui.
No PP, por exemplo, Milena Câmara aparece favorita no seguimento evangélico com apoio de grandes, médias e pequenas denominações. Recentemente ela apareceu em terceiro lugar em pesquisa espontânea. O partido deve também eleger Pepa, muito querido em Planaltina.
No PROS, o nome favorito para a CLDF é do deputado distrital Fernando Fernandes, querido em Ceilândia e região e que tem tudo para ser campeão de votos novamente. O partido tentará eleger dois distritais.
O ex-distrital Benício Tavares é o grande nome no PATRIOTA e já mostra que não perdeu o fôlego e têm conseguido reunir de novo boa parte de sua antiga base política que deu vários mandatos.
Já no PSD, a disputa é acirrada entre os distritais que buscarão a reeleição, mas o partido fará no máximo dois e os favoritos continuam sendo Cláudio Abrantes e Jorge Viana.
O PT, desgastado pelas inúmeras denúncias de corrupção (inclusive na gestão do ex-governador Agnelo Queiroz), fará dois, sendo o favorito novamente, o distrital Chico Vigilante.
No MDB, a disputa é ainda mais acirrada, confusa e cheia de intrigas internas, mas o partido poderá fazer três distritais. Na avaliação feita, Wellington Luiz, Telma Rufino e Professor Jordenes tem grandes chances de serem eleitos.
Enquanto isso, no PODEMOS, a nominata não é lá essas coisas, mas elegerá ao menos um distrital e o favorito é do médico Gutemberg Fialho, crítico contumaz do governo de Ibaneis Rocha (MDB).
No PMN, que tem uma nominata fantástica organizada por Lucas Kontoyanes, a ideia é eleger ao menos dois distritais, sendo favoritos, Delegado Pablo e Renata D’Aguiar.
UNIÃO BRASIL poderá eleger dois ou até três distritais: Daniel Radar, Sandra Faraj e alguma surpresa.
Já no competitivo PL, que deve mesmo fazer três distritais, os favoritos são: Agaciel Maia, Daniel Donizet e Roosevelt Vilela.
No PSB, a previsão é que eleja apenas um distrital. Se depender de renovação na política, o nome de João Paulo Falando aparece como favorito.
O PSC-DF é uma incógnita, mas tem chance de fazer um distrital e Rogério Ban Ban é favorito.. No PSDB não há favorito. O PTB deve eleger Erica Filippelli, que cresceu muito nos últimos três anos.
A renovação será gigantesca na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
DEPUTADOS FEDERAIS
Dos atuais oito parlamentares do DF na Câmara dos Deputados, a renovação tende a ser gigante também nestas eleições. Alguns sofreram desgastes extremos que fatalmente liquidarão qualquer chance de reeleição. Outros concorrerão a cargos diferentes.
Com o PT desgastado ao extremo, Ericka Kokay tem ainda alguma chance de ser reeleita. Luis Miranda, que trocou o DEM pelo REPUBLICANOS, se queimou com bolsonaristas em Brasília e por isso decidiu se mudar para São Paulo e disputar a reeleição por lá mesmo. Flávia Arruda (PL) será candidata ao Senado, assim como Paula Belmonte que também está cotada para ser vice de Reguffe na disputa ao Governo do DF. Julio Cesar Ribeiro, do Republicanos, busca a reeleição mas briga com Gilvan Máximo e com a jornalista Elisa Robson que surfa nas redes sociais.
Celina Leão, presidente do PP-DF, buscará a reeleição mas não será tarefa fácil. Ela deve perder para Rogério Rosso que deixou o PSD e se filiou ao PP. A situação do deputado Israel Batista é bastante delicada após escândalo sexual com um mendigo. A reeleição dele já era. Para a deputada Bia Kicis (PL), o cenário é favorável.
Recentemente uma pesquisa divulgada pelo Metrópoles, mostrou que cerca de 70% dos eleitores não sabem em quem votar para federal. Portanto, a renovação será enorme na disputa pela Câmara dos Deputados e teremos novidades.
Na próxima semana falaremos sobre cenários e nomes que envolvem a disputa para a Câmara dos Deputados, Senado e Governo do DF.
* Donny Silva é jornalista, blogueiro e Administrador, e atua nos bastidores da política brasiliense desde 1986.
Fonte: Blog Donny Silva
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