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Seu Jorge após caso de racismo em show: “Não estava politizando nada”

Seu Jorge após caso de racismo em show: “Não estava politizando nada” O cantor foi vítima de racismo durante um show em Porto Alegre.  A pol...


Seu Jorge após caso de racismo em show: “Não estava politizando nada”
O cantor foi vítima de racismo durante um show em Porto Alegre. 
A polícia.
O cantor Seu Jorge afirmou que “não estava politizando nada” durante seu show em Porto Alegre, onde teria sido vítima de racismo após fazer o “L”, gesto em referência ao candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O artista apontou que levou ao palco o músico Pedrinho da Serrinha, um adolescente negro de 15 anos, visando defender a proteção da juventude negra.

Seu Jorge em entrevista feita em São Paulo
“Não estava politizando nada. Estava simplesmente fazendo uma fala muito importante porque temos que combater o genocídio da juventude negra no Brasil”, disse Seu Jorge à GloboNews, nesta terça-feira (18/10).

“Quando a gente olha para um garoto de 15 anos, adolescente, e ele é branco, a gente continua vendo um adolescente. Mas, muitas das vezes, quando a gente olha para um adolescente negro de 15 anos, a gente, muitas das vezes, a gente pensa em redução da maioridade penal. Eu falava que Pedro era um exemplo que isso não é necessário, quando é cuidado com atenção e afinco o Estatuto da Criança e do Adolescente, que promove todas as proteções devidas para criança e o adolescente”, seguiu Seu Jorge.
Acusação de roubou
“Houve uma coisa mais estranha ainda, algo bem mais difícil de acreditar. Um dos rapazes da minha produção, que inclusive é um primo meu de sangue, Lino Sales, foi acusado de roubo lá por uma pessoa que eu não sei quem é, e também não vi esse fato, e essa pessoa havia dito que havia deixado seu telefone celular no meu camarim e o telefone sumiu”, contou Seu Jorge.
“O desdobramento disso, no final das contas: acho que consultaram as câmeras do lugar e o celular nem lá estava. E também ouvi isso ao término do show, porque quando saí do palco resolvi ir direto para o hotel, porque teria outro compromisso no dia seguinte no Rio de Janeiro”, prosseguiu o cantor.
A delegada Andrea Mattos, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, afirmou ser possível ouvir nas imagens o momento em que alguém grita “macaco”. Além disso, algumas pessoas teriam imitado o animal.

Veja:
Nessa segunda-feira (17/10), a Polícia Civil solicitou ao clube Grêmio Náutico União, onde ocorreu o show, que entregue as imagens de câmeras de segurança do local em até três dias.
A delegada pretende identificar os suspeitos do crime contra o cantor e ator. “Hoje [terça-feira], irei intimar o dirigente do clube e pegar identificação dos organizadores”, disse ela ao portal G1.
O caso está nas mãos da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI), do Departamento Estadual de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), que tenta entender o que aconteceu no show do cantor.

Fonte: Metropoles 

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