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Mulher contratou garoto de programa antes de matar noivo em motel

 POR. FELIPE TORRES O TJGO decidiu manter preventivamente a prisão de Marcella Ellen Paiva Martins, 31anos, após audiência de custódia Momen...

 POR.

FELIPE TORRES


O TJGO decidiu manter preventivamente a prisão de Marcella Ellen Paiva Martins, 31anos, após audiência de custódia

Momentos antes de efetuar o disparo contra o olho direito do noivo, Jordan Guimarães Lombardi, 39 anos, Marcella Ellen Paiva Martins, 31, contratou um garoto de programa para ir ao quarto em que o casal estava hospedado, no Motel Park Way, no setor de Postos e Motéis Sul.

Na tarde de quinta-feira (10/11), a Justiça de Goiás (TJGO) converteu de flagrante para preventiva a prisão de Marcella após audiência de custódia. Ela continuará na unidade prisional feminina de Luziânia (GO), para onde foi levada na última quarta (9/11).

A conversão da prisão se deu por conta de um roubo à mão armada, quando Marcella abordou o motorista de uma kombi escolar, na BR-070, na altura de Cocalzinho de Goiás, momentos após o homicídio.

Veja fotos da mulher:
Marcella Ellen, 31 anos, trabalhava como acompanhante de luxo Reprodução
A última publicação nas redes sociais foi na entrada de uma festa Reprodução
Nas redes sociais, ela compartilhava fotos de viagens Reprodução
casal fazia viagens luxuosas juntos Reprodução
Em uma das viagens internacionais, eles foram para Maldivas Reprodução
A mulher é bacharel em direito Reprodução

Segundo depoimento de Marcella à Polícia Civil de Goiás (PCGO), ela pagou um garoto de programa, via Pix, no valor de R$ 5 mil, mas negou ter praticado sexo com o rapaz. Ela narra também que o companheiro agrediu o profissional.

O homem teria chegado ao quarto na noite de terça-feira (8/11), deixado por um carro de aplicativo. E saiu depois de, aproximadamente, duas horas. O garoto de programa teria ficado assustado com a briga do casal e, percebendo que havia uma arma de fogo no local, foi embora.

A mulher confessou o crime à Polícia Militar de Goiás (PMGO), e a defesa da autora confirmou que ela e a vítima utilizaram entorpecentes ─ como cocaína, maconha e ecstasy ─ desde que chegaram ao motel, na última segunda (7/11).

Por meio do seu perfil em um site de acompanhantes de luxo, a mulher se descrevia como “culta e envolvente”. “Proporciono encontros maravilhosos de forma espontânea e liberal. Adoro a troca de beijos intensos e realizar fantasias”, diz trecho da apresentação.

A autora do crime é bacharel em direito e estava em um relacionamento com a vítima há dois anos, morando em Moema, bairro da cidade de São Paulo. O homem assassinado era membro do alto escalão da McKinsey & Company, uma empresa de consultoria empresarial americana.

Segundo o advogado Johnny Cleik, o casal voltava de São Paulo quando decidiu parar no Motel Park Way, na saída sul do Distrito Federal. “Consumiram droga desde segunda-feira. Cocaína, ecstasy, maconha”, relata. “Ela e o noivo iriam se casar em janeiro [do próximo ano]. Vieram de São Paulo de carro”, completa o profissional.

Cleik diz que o casal teve um surto psicótico no motel. “Começaram uma discussão, ele a agrediu, deu alguns tapas nela. Teve uma questão envolvendo algumas fotos íntimas que a gente não vai divulgar, mas ela apontou a arma para ele, e ele foi para cima. E falou: ‘Pode me matar, não estou nem aí, não quero saber da minha vida também’. Ela respondeu que não faria isso, e ele foi lá e deu outro tapa nela. Quando ele deu esse segunda tapa, com a arma apontada, apertou o gatilho”, relata o advogado.

“Ela se evadiu do motel em que estavam, e o carro, por se tratar de veículo da empresa, foi bloqueado. Ela fugiu tentando chegar a São Paulo, mas o carro parou em Águas Lindas por conta do rastreador”, pontua Cleik.

Na saída, Marcella acertou o portão do motel com o Audi Q7 que dirigia. O carro foi bloqueado na BR 070, na altura do km 34, em Cocalzinho de Goiás (GO), graças ao rastreamento feito pela empresa na qual Jordan trabalhava. A vítima era sócio e consultor da McKinsey & Company, firma de consultoria empresarial americana.

Segundo nota enviada pelos militares, Marcella foi detida e levada para a 1ª Delegacia da Polícia Civil de Águas Lindas. No momento da prisão, a suspeita portava uma pistola calibre .38, três munições e um estojo.

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