Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (direita), governador do DF, Ibaneis Rocha (centro) e futuro ministro da Defesa, José Múcio (esquer...

Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (direita), governador do DF, Ibaneis Rocha (centro) e futuro ministro da Defesa, José Múcio (esquerda) durante reunião em Brasília para discutir segurança na posse. — Foto: Renato Alves/ Agência Brasília
Futuro ministro da Justiça falou após reunião com governador do DF para discutir a segurança da posse. No sábado (24), bolsonarista foi preso suspeito de tentativa de terrorismo.
Por Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília
O futuro ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (27) que o roteiro da posse do presidente eleito está mantido, apesar da prisão de um bolsonarista sob a suspeita de tentar explodir um caminhão-tanque em Brasília.
Dino afirmou ainda que “pequenos grupos terrorista” e “pequenos grupos extremistas” não vão “emparedar as instituições”.
As declarações foram feitas após uma reunião entre Dino e o futuro ministro da Defesa do governo Lula, José Múcio, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para tratar da segurança na cerimônia de posse no próximo domingo (1º).
“Todas as pessoas que virão à posse participarão de um evento em paz e retornarão para os seus lares em paz. Não são pequenos grupos terroristas, não serão pequenos grupos extremistas que vão emparedar as instituições da democracia brasileira. Não espaço para isso no Brasil”, disse Dino.
“Não têm espaço, não tem espaço, não venceram, não vencerão. E nós contamos com o governo do Distrito Federal nesse cumprimento da garantia da ordem pública”, completou o futuro ministro da Justiça.
Segurança na posse
O governador do DF, Ibaneis Rocha, afirmou que todo o efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal será empregado no dia da posse para garantir a segurança na cerimônia.
Além disso, segundo ele, serão empregados policiais civis do DF, que vão atuar infiltrados no meio do público.
Durante entrevista a jornalistas, Dino informou ainda que a expectativa é que o acampamento de militantes bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, seja totalmente desmontado até a posse, no domingo (1º).
Os militantes protestam contra o resultado das eleições presidenciais, que deu a vitória a Lula, e pedem intervenção militar.
O empresário George Washington de Oliveira Sousa, preso no sábado (24) suspeito de tentar explodir um caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília, participava deste acampamento.
Sousa é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e, segundo a polícia, confessou em depoimento o crime e disse ter “motivação ideológica”.
Fonte: G1
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