MORRE O CANTOR MARCELO SENA, AOS 58 ANOS, EM BRASÍLIA

MARCELO SENA LUTAVA CONTRA UM CÂNCER DE PRÓSTATA DESDE 2018 E ESTAVA INTERNADO EM ESTADO GRAVE Um dos nomes mais queridos do samba brasilien...

MARCELO SENA LUTAVA CONTRA UM CÂNCER DE PRÓSTATA DESDE 2018 E ESTAVA INTERNADO EM ESTADO GRAVE

Um dos nomes mais queridos do samba brasiliense, Marcelo Sena, vocalista do Coisa Nossa, faleceu neste domingo (29/1), aos 58 anos. A informação foi confirmada pela assessoria da banda e por comunicado publicado no perfil do cantor.
“É com profundo pesar que comunicamos a todos os amigos e fãs a perda do nosso amado Marcelo Sena. Breve mais informações sobre o enterro”, diz a nota de pesar.
Mais cedo, a família informou que o quadro de saúde de Marcelo era delicado. “Pedimos ainda que continuem em uma corrente de oração”, dizia o texto compartilhado nas redes sociais.
Sena lutava contra um câncer de próstata com metástases nos ossos desde o final de 2018. Em 2021, tinha 50 pontos da doença pelo corpo, mas, com o tratamento, o número caiu para 12. Após meses de alívio, exames de imagens mostraram que a doença voltou, e mais agressiva.
No início de janeiro deste ano, a família de Sena revelou que ele havia passado por transfusão de sangue e iniciou uma campanha para repor os estoques do Hemocentro, junto a amigos e fãs de Marcelo.
Em nota, o secretário de Cultura do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, lamentou a morte de Sena:
“Perde o samba, perde a alegria, perde a cultura do Distrito Federal neste momento, ao se despedir de Marcelo Sena. Lutou como um guerreiro e nos deixou uma lição de vida que, espero, seja inspiradora para as novas gerações. Afinal, o samba nunca morre. Passa à frente e segue nos ensinando. Que Deus conforte os familiares e amigos”.
“Música é minha filosofia”
Nascido e criado em Brasília (DF), Marcelo Sena, ficou conhecido na cidade como Marcelo Coisa Nossa, por causa da banda que ajudou a fundar, nos anos 1980. Com mais de 38 anos de trajetória, cantor se tornou referência para as novas gerações de sambistas da capital federal.
A relação de Marcelo com a música era tão forte que, ao descobrir o câncer, ele diminuiu o ritmo dos shows, mas se manteve nos palcos. “Eu teria morrido se o fizesse. A música é minha filosofia, meu contato com Deus. Me sinto em casa”, contou o artista em entrevista ao Metrópoles, em 2019.


Fonte: Metrópoles