Desfile cívico-militar de 7 de Setembro no centro do Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva - Agência Brasil) O primeiro feriado da Independênc...
Desfile cívico-militar de 7 de Setembro no centro do Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva - Agência Brasil)O primeiro feriado da Independência comemorado no dia 7 de setembro com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na presidência da República deve ‘voltar a ter tom apenas cívico’ com manifestações políticas limitadas às redes sociais, sem alardes nas ruas. É o que apostam cientistas políticos ouvidos pelo portal Mais Goiás.
A data era emblemática para os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tomavam as ruas em manifestações de apoio ao então chefe do executivo, e se tornou palco de atos em mensagens contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e até pedidos de intervenção militar.
O primeiro dia 7 de setembro após a saída de Bolsonaro do Palácio do Planalto deve mudar o tom. O cientista político Guilherme Carvalho crê que, atualmente, há uma “desmobilização em curso” por parte da militância bolsonarista. “Até porque os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro levaram uma parcela grande de lideranças e articuladores dos movimentos para o radar da política e das páginas policiais”, destaca.
“Há uma retração nesses movimentos por conta das ações penais e das investigações em curso. Dentro da militância bolsonarista há uma retração nessas manifestações que vão se limitar as redes sociais, apenas”, crava. Há também outro detalhe. Não existe mais recursos oriundos do Governo Federal.
“O movimento fica refém de recursos privados e fica mais difícil a mobilização nesse sentido. As movimentações, então, vão ficar mais focadas nas redes sociais. Nas ruas, o que vamos ver é algo mais tópico. Será um 7 de setembro, digamos assim, ‘parado’ do ponto de vista político”, destaca.
Crédito Mais Goiás
Nenhum comentário
Postar um comentário