Lula alfineta Campos Neto por críticas a salário mínimo: "Que crime tem em viver bem?"

Lula alfineta Campos Neto por críticas a salário mínimo: "Que crime tem em viver bem?" O presidente reprovou falas do presidente d...

Lula alfineta Campos Neto por críticas a salário mínimo: "Que crime tem em viver bem?"
O presidente reprovou falas do presidente do BC sobre o aumento do salário mínimo implicar em aumento da inflação. "Não é possível que alguém cristão seja tão insensato, desumano, pense tanto só em si", afirmou


Presidente Lula na inauguração do Complexo de Energias Boaventura da Petrobras, em Itaboraí (RJ) - (crédito: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre o aumento do salário mínimo em evento de inauguração de um polo petroquímico da Petrobras em Itaboraí (RJ) nesta sexta-feira (13/9). Durante discurso, ele voltou a criticar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, por dizer que a inflação iria aumentar se o salário mínimo subisse.
Itaboraí (RJ)
“Vem o cara do Banco Central e diz que não pode aumentar o salário mínimo porque pode causar inflação. Eu fico pensando onde que essas pessoas estudaram? Qual a formação essas pessoas tiveram? Em que Deus essas pessoas acreditam? Será que é verdade que elas acreditam em Deus? Não é possível que alguém cristão seja tão insensato, desumano, pense tanto só em si”, enfatizou o petista.Leia também: No RJ, Lula critica Lava-Jato ao inaugurar obra da Petrobras alvo da operação
“Quero, de verdade, fazer com que nesse país todos possam acordar, tomar café da manhã, almoçar. 

No fim de semana, ir em restaurante. Qual é o crime de as pessoas viverem bem? Qual é o crime de dizer que a filha da empregada doméstica tem que ter a mesma oportunidade que a filha da patroa?”, questionou Lula.
O governo prevê para o ano que vem que o salário mínimo passe de R$ 1.412 para R$ 1.502.

 No fim do mês passado, Campos Neto criticou o resultado prévio da inflação, medido pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), e disse que mão de obra tem efeito na inflação.

Crédito Correio Brasília