Julio Cesar Ribeiro, relator do texto - Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) projet...
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Julio Cesar Ribeiro, relator do texto - Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados |
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) projeto de lei que considera seis subsistemas esportivos privados como parte do Sistema Nacional do Esporte (Sinesp), em razão de vetos à Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/24). O Projeto de Lei 1205/24, do Senado, contou com parecer favorável dos deputados Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF)
A intenção é voltar a obrigar as organizações a cumprir obrigações mínimas que condicionam o recebimento de repasse de recursos públicos, como a viabilidade e autonomia financeiras, e a transparência na gestão.
Essas organizações, segundo a nova lei, estariam isentas de cumprir as exigências devido ao veto parcial.
Ao mesmo tempo, o texto revoga dispositivos semelhants da Lei Pelé (Lei 9.615/98).
Assim, passarão a integrar do Sinesp: - o Comitê Olímpico do Brasil (COB); - o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); - o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); - o Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP); - a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE); e - a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU).
ONGs Além disso, o texto especifica que outros subsistemas compostos por integrantes de outros movimentos ou esportes não representados por essas organizações também integram o Sinesp, incluído o subsistema formado pelas organizações sociais sem fins lucrativos que atuam na formação esportiva e no esporte para toda a vida.
Debate em Plenário O relator da proposta, deputado Julio Cesar Ribeiro, reforçou a importância de o texto obrigar os subsistemas incorporados ao Sinesp a cumprir regras de governança e a se submeter à fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU).
Já o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) ressaltou que a proposta revoga exigências da Lei Pelé que condicionam os repasses públicos a regularidades fiscal e trabalhista, garantia de representação de atletas nas decisões das entidades, entre vamos manter-nos em contacto!
"O benefício maior de incorporar mais entidades e incluir o esporte escolar e universitário na Lei Geral do Esporte prevalece, daí o nosso voto sim, crítico." Para a deputada Dandara (PT-MG), a incorporação das entidades vai dar mais transparência e fortalecê-las.
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) afirmou que o texto ajuda as entidades esportivas a terem mais autonomia para planejar suas atividades.
"Temos preocupações como risco de abuso, lacunas regulatórias, mas no geral é positivo", disse. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
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