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Sob pressão, Leila joga Carlos Lupi para arder no fogo do inferno da CPMI

Sob pressão, Leila joga Carlos Lupi para arder no fogo do inferno da CPMI A senadora Leila do Vôlei resolveu expor o presidente do seu parti...



Sob pressão, Leila joga Carlos Lupi para arder no fogo do inferno da CPMI

A senadora Leila do Vôlei resolveu expor o presidente do seu partido, Carlos Lupi, aos 'leões' da oposição, que investigam os desvios no INSS. A cúpula do PDT desaprovou a atitude da presidente do partido no DF


A senadora Leila do Vôlei, presidente do PDT no Distrito Federal, pediu a convocação do ex-ministro da Previdência Social e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

A cúpula nacional do PDT desaprovou a atitude da senadora, que é presidente do partido no DF.


Sob pressão de seus eleitores, Leila, que tenta se manter na política, decidiu empurrar o chefe dentro da fogueira.

A CPMI tem o objetivo de investigar o desvio de mais de R$ 6 bilhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que afetou milhões de aposentados e pensionistas no Brasil.

A iniciativa de Leila gerou desconforto na cúpula do partido. Carlos Lupi, que ocupou o cargo de ministro da Previdência Social em dois momentos (durante o governo de Dilma Rousseff e no atual governo Lula), foi obrigado a renunciar à pasta após a descoberta de um esquema criminoso no INSS.

Segundo denúncias, Lupi tinha conhecimento do desvio de recursos por mai de dois anos, mas não tomou medidas para interromper o que foi descrito como uma “roubalheira” que comprometeu o patrimônio de aposentados e pensionistas.

A decisão de Leila do Vôlei de pedir a convocação ( ABRA AQUI ) de Lupi para esclarecimentos na CPMI foi recebida com críticas por setores do PDT.


Interlocutores ligados ao senador Weverton Rocha (MA), líder do partido no Senado, afirmaram que a atitude da senadora foi considerada desnecessária e provocou mal-estar na legenda.

“Ela criou um problema desnecessário para si mesma”, declarou um pedetista próximo a Lupi, que admitiu estar disposto a depor caso convocado por outros parlamentares, mas demonstrou descontentamento com a iniciativa de Leila, presidente do diretório do Distrito Federal.

O partido se vê no centro do escândalo a respeito dos descontos indevidos realizados por entidades sindicais.

Nomes de confiança de Lupi, incluindo o então presidente do órgão, Alessandro Steffanuto, ocupavam cargos de alto escalão no INSS e foram alvo da operação da Polícia Federal.

A CMI realiza nesta terça-feira (26), a partir das 9h, a primeira reunião de trabalho, devendo analisar e aprovar os requerimentos de convocação.




Crédito Radar DF

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