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CLDF aprova projeto que combate a violência nas escolas do DF, apesar da resistência da oposição

Deputados Roosevelt Vilela (PL) e Thiago Manzoni (PL) CLDF aprova projeto que combate a violência nas escolas do DF, apesar da resistência d...

Deputados Roosevelt Vilela (PL) e Thiago Manzoni (PL)

CLDF aprova projeto que combate a violência nas escolas do DF, apesar da resistência da oposição.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, nesta semana, o projeto de lei de autoria dos deputados Roosevelt Vilela (PL) e Thiago Manzoni (PL) que acreditam no mecanismos de segurança e monitoramento nas escolas públicas e privadas do DF.
 A proposta prevê a instalação obrigatória de câmeras de videomonitoramento em áreas estratégicas das unidades de ensino inclusive salas de aula como forma de coibir abusos, agressões e casos de violência envolvendo alunos, professores e funcionários.
A medida foi aprovada mesmo com forte resistência dos deputados do PT e do PSOL, que tentaram barrar o projeto sob o argumento de que a iniciativa seria uma forma de “vigilância excessiva” e “criminalização do ambiente escolar”. 
A maioria dos parlamentares, no entanto, rejeitou essa narrativa e votou a favor da proposta, considerando o cenário alarmante de insegurança nas escolas da capital.
Nos últimos quinze dias, o Distrito Federal foi palco de episódios chocantes de violência: um professor foi flagrado estuprando uma criança de apenas quatro anos em uma creche do Itapoã; um aluno esfaqueou outro dentro de uma escola do Riacho Fundo II;
e, mais recentemente, um pai agrediu violentamente um professor na frente de alunos, em uma escola do Guará.
Casos como esses reforçaram o entendimento de que não há mais tempo para discursos vazios nem para disputas ideológicas. 
O que se espera do Parlamento é a construção de soluções concretas para garantir a integridade física e emocional de alunos e profissionais da educação.
Para os autores do projeto, a presença de câmeras nas escolas não é uma questão de vigilância, mas de proteção e prevenção. 
“Não se trata de punir, mas de garantir segurança e responsabilização. Cada vez que um caso de agressão é filmado, a justiça é feita mais rapidamente”, defendeu Roosevelt Vilela em plenário.
A aprovação da proposta representa uma vitória do bom senso sobre a política do confronto. A sociedade brasiliense, cansada da violência e da impunidade, apoia medidas que tragam resultados práticos, e não apenas discursos ideológicos.
Agora, o projeto segue para sanção do governador Ibaneis Rocha, e a expectativa é que seja transformado em lei ainda neste semestre.

Da redação A Politica e o Poder

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