Page Nav

HIDE

Megavazamento expõe milhões e acende alerta global de segurança digital

  Imagem de Tung Lam por Pixabay Um novo megavazamento de dados expôs mais de 183 milhões de endereços de e-mail e senhas em todo o mundo, s...

 

Imagem de Tung Lam por Pixabay

Um novo megavazamento de dados expôs mais de 183 milhões de endereços de e-mail e senhas em todo o mundo, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (27) pelo pesquisador australiano Troy Hunt, referência internacional em cibersegurança. O material comprometido, com cerca de 3,5 terabytes de informações, já é considerado um dos maiores incidentes de privacidade de 2025.

A violação, ocorrida em abril, foi descoberta após a circulação dos dados em fóruns clandestinos da dark web. Especialistas confirmaram a autenticidade das credenciais, que abrangem principalmente contas de Gmail, Yahoo e Outlook. Não há, até o momento, indícios de que os servidores dessas empresas tenham sido diretamente invadidos.

De acordo com Troy Hunt, os dados podem ter sido obtidos por meio de infostealers — programas maliciosos capazes de coletar senhas e dados pessoais de computadores infectados. Esse tipo de ataque geralmente ocorre quando o usuário baixa arquivos suspeitos ou acessa sites comprometidos.

Usuários podem verificar se suas informações foram afetadas acessando o site Have I Been Pwned, plataforma criada pelo próprio Hunt. Basta inserir o e-mail no campo de busca: caso ele esteja entre os expostos, o sistema exibirá um alerta informando em quais incidentes a conta apareceu e que tipo de dado foi comprometido.

Empresas de tecnologia e especialistas em segurança digital reforçam a importância de medidas preventivas. Entre as principais recomendações estão:

  • Alterar imediatamente as senhas utilizadas em múltiplos serviços;
  • Ativar a autenticação em dois fatores (2FA);
  • Evitar o uso de redes públicas sem proteção;
  • Utilizar gerenciadores de senhas e antivírus atualizados.

Em nota, o Google informou que não houve violação direta em seus sistemas e que os dados foram obtidos por meio de infecções em dispositivos de usuários. A empresa reforçou que seus protocolos de segurança permanecem operando normalmente.

O episódio reacende o debate sobre a fragilidade da segurança digital global e o comportamento dos usuários na internet. Com o crescimento de ataques cibernéticos e o uso da inteligência artificial para aprimorar golpes, especialistas alertam que a proteção de dados pessoais depende tanto da tecnologia quanto da conscientização individual.

Da redação Estrutural On-line

Nenhum comentário