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Madrasta mata criança de 7 anos por asfixia na Estrutural; suspeita confessou crime e tinha mandado de prisão no Pará.

A vítima Rafaela Marinho, 7 anos - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press) Madrasta mata criança de 7 anos por asfixia na Estrutural; suspeita conf...

A vítima Rafaela Marinho, 7 anos - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Madrasta mata criança de 7 anos por asfixia na Estrutural; suspeita confessou crime e tinha mandado de prisão no Pará.

Por Redação F5 Política

Estrutural (DF) – Sexta-feira, 21 de novembro

Uma menina de 7 anos, identificada como Rafaela Marinho, foi assassinada na tarde desta sexta-feira (21) dentro da casa onde vivia com o pai, na quadra 8 do Setor Oeste da Estrutural, no Distrito Federal. A principal suspeita é a madrasta da criança, Iraci Bezerra dos Santos Cruz, de 43 anos, que se apresentou à polícia e confessou ter cometido o crime por asfixia.
Crime ocorreu no interior da residência

De acordo com informações da Polícia Militar e da Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 13h. A criança foi encontrada sem vida no interior da casa, e os bombeiros apenas puderam confirmar o óbito ao chegarem ao local.
A suspeita usou um cinto para asfixiar a menina. Ela ainda tentou simular outro tipo de morte, segundo apontam dados iniciais da investigação.
Suspeita se entrega e confessa
Horas após o crime, Iraci se apresentou na 8ª Delegacia de Polícia, na própria Estrutural, onde confessou a autoria e alegou ter agido sob efeito de álcool e drogas. Ela afirmou que não premeditou o assassinato, dizendo ter sido “por impulso”.
A Polícia Civil, no entanto, trata o caso como feminicídio qualificado, considerando fatores como:
impossibilidade de defesa da criança.
A soma das qualificadoras pode elevar a pena para até 40 anos de prisão.
Histórico de violência no Pará
Durante a checagem da identidade, os investigadores descobriram que Iraci era procurada no estado do Pará, onde havia um mandado de prisão em aberto por homicídio de um ex-companheiro. O fato agravou a situação processual da acusada, que agora permanece detida à disposição da Justiça.
Mãe da vítima havia combinado de buscar a filha
A mãe da menina, Fabiana Marinho, afirmou em entrevista que falaria com Rafaela no dia seguinte ao crime. 

A última mensagem enviada pela criança, perguntando se a mãe iria buscá-la na sexta-feira, tornou-se um símbolo da tragédia.
A família relata dificuldades financeiras para custear o enterro e recebeu apoio de vizinhos e amigos, que organizaram uma vaquinha para ajudar com as despesas.
Comoção na comunidade
Moradores da Estrutural se reuniram em frente à casa onde o crime aconteceu. A indignação da comunidade é reforçada pela frieza relatada no depoimento da suspeita e também pela brutalidade do ato.
A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e aguardando os laudos periciais conclusivos
.

Crédito F5 Politica 

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