Greve deixa a pé moradores de mais duas cidades do DF Santa Maria e Ceilândia tiveram paralisações relâmpagos, na manhã de hoje. Rodoviá...
Greve deixa a pé moradores de mais duas cidades do DF
Santa Maria e Ceilândia tiveram paralisações relâmpagos, na manhã de hoje. Rodoviários prometem greve geral caso empresas não assinem acordo coletivo
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Trinta mil pessoas ficaram sem ônibus, na manhã de hoje, em Ceilândia e Santa Maria, devido às novas paralisações relâmpagos de motoristas e cobradores do sistema de transporte urbano do Distrito Federal. A categoria ameaça entrar em greve na próxima semana, caso os empresários não assinem o acordo coletivo da categoria, fechado há alguns meses.
As viações Planeta e Viplan paralisaram desde às 4h da manhã. Em Ceilândia, os 126 ônibus que estavam parados na garagem do terminal rodoviário na QNQ, voltaram a rodar após as 7h30. Já em Santa Maria, os 250 veículos parados só voltaram a circular por volta das 8h, depois de uma assembleia da categoria. Há a possibilidade de que novos atos sejam realizados no fim da tarde de hoje e na manhã de quinta-feira (22).
Segundo Raimundo Carvalho, diretor do Sindicato dos Rodoviários do DF, a mobilização da categoria será mantida até que os empresários assinem o acordo, que garante plano de saúde e odontológico, que não está sendo pago. “Ontem ficamos esperando os empresários nos chamar para uma reunião, mas eles não chamaram e por isso resolvemos fazer paralisação novamente”.
Se essa reunião com os empresários, solicitada pelo Sindicato dos Rodoviários, não ocorrer até sexta-feira (23), o diretor adiantou que deve ser aprovado em assembleia o indicativo de greve geral, com 72 horas de prazo. Carvalho acredita que o impasse seria resolvido se o Governo do Distrito Federal interferisse na situação, e fizesse com que o sindicato patronal cumprisse os itens previstos no acordo.
DFTrans vai continuar autuando
De acordo com o DFTrans, a fiscalização está autuando os ônibus que aderiram ao movimento. As autuações começaram ontem e vão continuar enquanto houver paralisações relâmpagos. Além disso, o DFTrans está disposto a continuar participando das negociações entre patrões e empregados, pois o principal objetivo é que o problema se resolva e a população pare de ser prejudicada.
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