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Entenda como funcionará o novo modelo de coleta de lixo no DF

Entenda como funcionará o novo modelo de coleta de lixo no DF Mudanças de contratos no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) permitem economia a...


Entenda como funcionará o novo modelo de coleta de lixo no DF
Mudanças de contratos no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) permitem economia aos cofres públicos com modelos que começam a funcionar a partir desta quinta-feira (10/10). Entre eles o recolhimento alternado de lixo e a coleta seletiva em todo o Distrito Federal
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) começa nesta quinta-feira (10/10) transformações nos serviços prestados no Distrito Federal. Um novo contrato assinado unifica ações em toda a capital com modernizações e planejamentos semelhantes às estratégias utilizadas em países de referência no tratamento de resíduos. No total, cerca de 2,5 mil toneladas de lixo são produzidas, todos os dias, na capital, número que preocupa o SLU e exige reformulações. Por isso, a modernidade em equipamentos e em visões administrativas são implementadas e prometem ganhos financeiros e ambientais, com um modelo que prevê economia de cerca de R$ 400 milhões dos cofres públicos, segundo o órgão.
Umas das primeiras mudanças passa pela coleta alternada. Até esta quinta-feira (10/10), 35% do DF ainda tinha recolhimento diário, mas a metodologia não favorecia avanços. “Em algumas regiões, a coleta era realizada de forma alternada, como Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. Mas, em outras, esse trabalho era diário. Hoje, estamos unificando, e vamos recolher o lixo dia sim, dia não. Isso é uma tendência mundial, feita na Alemanha, Suécia e nos Estados Unidos, para citar alguns países”, explica Gustavo Souto Maior, diretor adjunto do SLU e especialista em gestão ambiental.
Segundo ele, trata-se de uma “operação de guerra” colocar todo o serviço de limpeza para operar diariamente com êxito, mas o novo planejamento facilita a organização, gerando economia. “Na gestão passada, houve três contratos de limpeza pensados para cinco anos, a um custo de R$ 2,1 bilhões. Neste ano, os contratos foram assinados por R$ 1,7 bilhão, com mudanças bem positivas”, detalha.
Gustavo acredita que as mudanças devem gerar críticas da população nos primeiros dias, mas os benefícios serão vistos a longo prazo, pois haverá redução de gastos de viagens de caminhões, redirecionamento de funcionários e aplicação em sistemas que diminuem os problemas do acúmulo de lixo no DF. “Logo, as pessoas vão se acostumar a deixar o lixo na porta dia sim, dia não. Depois, elas vão observar melhorias”, prevê o diretor do SLU. Entre as promessas do órgão estão a instalação de 50 papa-entulhos, 244 pontos de entrega voluntária de lixo para coleta, 382 contêineres enterrados e 21 mil cestos de lixos.